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Sindicatos florestais lançam campanha “Boa Madeira” para prevenir comércio ilegal e proteger trabalhadores

Sindicatos florestais lançam campanha “Boa Madeira” para prevenir comércio ilegal e proteger trabalhadores

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Os principais sindicatos da indústria florestal e de madeira apresentaram à comunidade a campanha “Boa Madeira, confiável desde sua origem”, que busca que os consumidores comprem madeira legal e de origem conhecida, por meio de um sistema de rastreabilidade que permitirá conhecer a origem da madeira que está sendo adquirida, seja toros ou madeira processada para venda no varejo, abastecimento de plantas industriais, obras de construção, consumo doméstico ou reparos e melhorias de moradias.

Por meio do sistema implementado, será possível conhecer a origem, características, trajeto e destino da madeira extraída de uma floresta, com o objetivo de ajudar a reduzir o roubo e o tráfico ilegal de madeira, um fenômeno crescente no Chile que causa perdas anuais de mais de 70 milhões de dólares e que se intensificou nos últimos anos.

Esta ação busca, principalmente, proteger os trabalhadores e especialmente os pequenos e médios proprietários de florestas e as PMEs madeireiras.

A iniciativa foi apresentada pelos seis principais sindicatos do setor: a Associação Chilena de Biomassa, Achbiom; a Associação Gremial de Pequenos e Médios Industriais da Madeira, Pymemad; a Associação de Contratistas Florestais, Acoforag; o Colégio de Engenheiros Florestais do Chile, Cifag; a Associação de Proprietários de Floresta Nativa, Aprobosque; e a Corporação Chilena da Madeira, Corma, que decidiram fazer um esforço colaborativo para implementar um manual de boas práticas para quem se dedica à compra e produção de madeira.

O gerente da Associação de Contratistas Florestais – Acoforag, René Muñoz, disse que “um tema muito importante em relação ao protocolo de rastreabilidade é o impacto do roubo de madeira na informalidade do trabalho florestal. Há pessoas que trabalham de maneira informal, sem contrato, sem contribuições previdenciárias, e se houver um acidente, não têm acesso a um plano de saúde para atendimento. Portanto, além de combater o problema do roubo de madeira, vamos combater a informalidade em obras que não são legais e que violam a propriedade das pessoas”.

Sobre a importância de proteger as florestas, o presidente da Pymemad, Michelle Esquerré, destacou que “com as Mudanças Climáticas, fica demonstrado o valor e a importância da madeira na construção de moradias que oferecem maior habitabilidade, conforto e durabilidade do que muitos materiais, além de uma pegada de carbono mais baixa. Para isso, é necessário cuidar do patrimônio florestal nacional, um dos setores mais diversos para o futuro da economia”.

No Chile, há 23 mil proprietários de florestas produtivas, 90 mil proprietários de florestas nativas e 19 mil empresas que atuam no setor florestal, gerando empregos para mais de 300 mil pessoas.

Até o momento, já aderiram ao Sistema “Boa Madeira, confiável desde sua origem” um total de 65 empresas PMEs, médias e grandes, que juntas representam 70% da madeira comercializada anualmente no país, incluindo a indústria de varejo (Sodimac). Para a implementação do sistema, também contou-se com a colaboração da Conaf e do Serviço de Impostos Internos, SII.

Como funciona o sistema de rastreabilidade “Boa Madeira, confiável desde sua origem”?

Este sistema consiste em seis etapas que toda empresa ou pessoa deve cumprir ao comprar uma floresta para colheita.

Primeira etapa:

Análise da propriedade: Tudo começa quando uma pessoa ou empresa quer comprar ou recebe uma oferta de madeira, para o qual é necessária informação confiável sobre a origem ou a propriedade. Nesta etapa, é fundamental ter informações sobre a propriedade (volume, espécie, idade, etc.) como requisito para concretizar a compra da madeira.

Segunda etapa:

Compra de Madeira: Uma vez concretizada a compra da madeira, inicia-se o controle de rastreabilidade, começando pelo transporte, registrando e documentando a operação de compra e venda realizada. Aqui, são habilitados fornecedores, transportadores, motoristas, volumes, locais específicos de carga e destino, entre outros.

Terceira etapa:

Carga e Transporte: Uma vez identificada a origem, começa a carga e o transporte da madeira comprada. O ciclo de carga inclui uma sequência de fotografias, tempos de carregamento e georreferenciamento do local específico onde a carga é realizada, incorporando medições que alertarão sobre as condições em que a madeira chega ao destino.

Quarta etapa:

Monitoramento: Aqui, são agregadas as informações de cada origem, da carga e do transporte, disponibilizando-as ao “destino” antes que o caminhão chegue, alertando previamente se um caminhão não cumpre o protocolo ou quebra a cadeia de controle descrita, documentando essa situação para o comprador da madeira.

Quinta etapa:

Recepção e descarga: De acordo com o monitoramento e alertas emitidos, será possível decidir se a madeira será recebida e descarregada no destino especificado.

Sexta etapa:

Cliente final: Devemos fornecer informações rastreáveis para uma compra responsável de produtos madeireiros.

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