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Contratantes florestais pedem aplicação de "todas as penas" a empresas que teriam comprado madeira roubada de propriedades ocupadas

Contratantes florestais pedem aplicação de "todas as penas" a empresas que teriam comprado madeira roubada de propriedades ocupadas

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O gerente da Associação de Contratantes Florestais, René Muñoz, afirmou que "descobrimos que este é um ponto negro em relação ao que está ocorrendo, porque o que acontece é que essas empresas – sem individualizá-las – são as que estão financiando o terrorismo e são as que estão financiando os ataques contra os contratantes florestais".

Contratantes florestais da Macrozona Sul pediram à justiça que aplique "todas as penas" às empresas que teriam comprado madeira roubada de propriedades ocupadas, após os fatos revelados com a detenção de uma quadrilha dedicada ao roubo de madeira nas regiões de Biobío e La Araucanía, em uma operação realizada por pessoal do Carabineros e do Ministério Público de La Araucanía, classificando este procedimento como "um sinal claro" no combate a esse tipo de crime na região.

Junto a isso, analisaram a suposta participação de empresas do setor na compra de caminhões com madeira proveniente de propriedades ocupadas pela Coordenadora Arauco Malleco, em um caso que ainda está sob investigação pelo Ministério Público, sendo críticos ao afirmar que essas empresas "são as que estão financiando o terrorismo".

LEI CONTRA O ROUBO DE MADEIRA

O jornal La Tribuna conversou com o gerente da Associação de Contratantes Florestais, René Muñoz, que abordou a detenção dessa quadrilha dedicada ao roubo de madeira. Ele afirmou: "Consideramos importante que a lei contra o roubo de madeira, recentemente publicada, comece a funcionar, porque acreditamos que é uma ferramenta muito útil, já que, no final das contas, o roubo de madeira financia atividades terroristas, como disse o senhor Llaitul. Portanto, à medida que se age e o Ministério Público consegue processar esses criminosos, acreditamos que a atividade terrorista desses grupos armados deverá diminuir".

Nesse sentido, acrescentou: "É um sinal claro dado por este governo de que os crimes devem ser perseguidos. Veremos como se avança, mas com mais de 25 detidos em La Araucanía e Arauco, pessoas em prisão preventiva e medidas cautelares reais, acreditamos que é necessário continuar avançando nessa linha. É preciso aguardar os resultados dos julgamentos que serão realizados, mas acreditamos que é nessa direção que se deve avançar", destacou.

Além disso, o gerente da Acoforag acrescentou: "Acreditamos que é onde a Receita Federal deve agir, pois, no fundo, demorou muito para assumir uma posição importante na perseguição desse crime, já que é o órgão do Estado que poderia estabelecer outras demandas relacionadas a impostos não pagos, ou evasões relacionadas a faturas ou guias adulteradas. Portanto, acreditamos que a Receita Federal deve assumir um papel fundamental e preponderante no combate a esse crime".

EMPRESAS INVESTIGADAS

Questionado sobre as empresas investigadas por – supostamente – comprar caminhões com madeira extraída de propriedades ocupadas pela Coordenadora Arauco Malleco, René Muñoz comentou: "Descobrimos que este é um ponto negro em relação ao que está ocorrendo, porque o que acontece é que essas empresas – sem individualizá-las – são as que estão financiando o terrorismo e os ataques contra os contratantes florestais. Portanto, acreditamos que, à medida que se definir quais são, devem ser aplicadas todas as penas, porque elas são as responsáveis pela violência que existe na Macrozona Sul", enfatizou.

2022: O ANO MAIS VIOLENTO, COM 91 ATENTADOS INCENDIÁRIOS

O representante dos contratantes florestais comentou sobre os ataques em 2022, afirmando: "Este é o ano mais violento desde 2014, com 91 atentados até agora. Ainda faltam dois meses, portanto, estimamos que devemos chegar perto de 100 atentados, o que seria um número bastante duro em relação ao que enfrentamos".

Nesse sentido, acrescentou: "Este ano teve os dois meses mais violentos: abril, com 17 atentados, e julho de 2022, com 16 atentados. Portanto, acreditamos que o Estado de Emergência não funcionou para nós, sempre dissemos isso, e esperamos que a aplicação desta lei e a promulgação de outras que faltam, como a Lei de Inteligência e a Lei de Usurpação, ajudem a melhorar as condições de trabalho dos contratantes florestais", finalizou.

Fonte: https://www.latribuna.cl/macrozona-sur/2022/11/03/contratistas-forestales-solicitaron-aplicar-todas-las-penas-a-empresas-que-habrian-comprado-madera-robada-de-predios-en-toma.html

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