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Mais de 48 mil árvores nativas permitem reflorestar o Parque Nacional Nonguén

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Carvalho e raulí são as duas espécies que foram plantadas por cerca de 50 voluntários de colégios, universidades e CMPC, para colaborar com a reflorestação deste Parque que, em 2020, sofreu um incêndio devastador, que arrasou mais de cem hectares desta área silvestre protegida administrada pela Conaf.
Dois anos de intenso trabalho tiveram a Fundação Reforestemos, a Conaf e a CMPC, que em janeiro de 2021 se uniram em uma aliança para reflorestar o Parque Nacional Nonguén, após um incêndio que consumiu centenas de hectares do primeiro parque periurbano do país. Até agora, os trabalhos permitiram plantar mais de 48 mil árvores nativas, além de trabalhar com voluntários em educação ambiental e prevenção de futuros desastres.
Este pulmão verde, cuja entrada principal está a apenas 15 minutos de carro do centro de Concepción, tem uma extensão de três mil e 60 hectares e acaba de completar um ano desde sua recategorização como parque nacional, o que permite maior proteção a um ecossistema rico em floresta nativa e espécies animais únicas do país.
Mas a proximidade com a cidade também traz riscos. Daí surgiu esta aliança, que permitiu a chegada de mais de 50 voluntários que, com pás e enxadas, plantaram mais de 300 árvores, totalizando 48 mil e 300 plantadas nos dois anos de intenso trabalho.
Suzanne Wylie, diretora executiva da Fundação Reforestemos, explicou que “o acordo com a Conaf Biobío e a CMPC permitiu trabalhar na restauração desta importante área silvestre protegida do nosso país. Graças a esta aliança público-privada, hoje estamos neste voluntariado junto à comunidade local e, até agora, pudemos implementar diversas ações de prevenção de incêndios, germoplasma, reflorestação nativa e educação”.
Um dos aprendizados deixados pelo incêndio devastador de 2020 foi a falta de heliportos que agilizassem o deslocamento dos combatentes. O diretor regional da CONAF, Rodrigo Jara, explicou as melhorias realizadas nesse sentido: “esta aliança possibilitou a criação de dois heliportos na zona alta do parque, que facilitarão o combate a possíveis incêndios florestais. Além disso, estamos trabalhando para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de proteger este lugar, especialmente por sua proximidade com o centro de Concepción”.
Adicionalmente, em relação à prevenção de incêndios (silvicultura preventiva), foi criado um caminho de 1,5 km para facilitar o acesso das brigadas.
O prefeito de Chiguayante e presidente da Associação de Municípios do Parque Nonguén, José Antonio Rivas, valorizou esta iniciativa. “Há dois anos sofremos um dos piores incêndios, por isso parabenizo tantos jovens que se reuniram para plantar e, assim, preservar o grande pulmão verde que temos em nossos municípios”, disse.
Ignacio Lira, subgerente de Assuntos Corporativos da CMPC, destacou a aliança público-privada. “Neste segundo ano de trabalho conjunto com a Conaf Biobío e a Fundação Reforestemos, pudemos ver resultados muito favoráveis em relação às ações de reflorestação das áreas afetadas pelo incêndio de 2020 no Parque Nacional Nonguén. Tudo isso nos deixa uma grande lição: quando diferentes atores se unem por uma causa comum, como preservar este espaço periurbano para as futuras gerações, os avanços são muito mais rápidos”, afirmou.

Voluntários em ação

Sob esta aliança público-privada, foram convidados voluntários em duas ocasiões para desenvolver atividades de plantio no Parque Nacional Nonguén. Assim, este ano foi lançada uma nova convocatória que reuniu voluntários de colégios, universidades e organizações da região, com apoio do INJUV do Biobío.
Fabián Barra, do Liceo Ceat, de San Pedro de la Paz, disse que “foi uma experiência super gratificante poder ajudar a natureza e ver que podemos fazer ações que mitiguem as mudanças climáticas. Muitas pessoas se uniram a isso, é uma experiência única e nova”.
Visão semelhante tem Vicente Stintz, estudante de Biotecnologia Vegetal da Universidade de Concepción, que explicou: “Me faz sentir que estou devolvendo algo à natureza. Com certeza vou trazer meu filho e minha família quando voltar ao parque, porque fiquei maravilhado com toda a natureza do lugar e ser parte de uma forma de restaurar isso me enche de felicidade”.
Beatriz Quiñones é estudante do quarto ano do ensino médio no liceo Ceat de San Pedro de La Paz: “É uma boa experiência, além de que eu queria conhecê-lo. Com isso, poderemos voltar no futuro e dizer: eu ajudei a plantar estas árvores”, afirmou.

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