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Lamentam a entrada do Chile no Top 20 dos países com maior terrorismo

Lamentam a entrada do Chile no Top 20 dos países com maior terrorismo

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Segundo o Índice Global de Terrorismo, em 2022 o Chile se posicionou no 18º lugar entre os países com maior número de atos terroristas, sendo superado na América do Sul apenas pela Colômbia.

Como lamentável foi classificada pela Associação de Contratantes Florestais -Acoforag- a entrada do Chile no Top 20 dos países com maior número de atos terroristas, de acordo com o estudo apresentado pelo “Índice Global de Terrorismo” deste ano de 2022, que colocou o país na 18ª posição, em um nível “alto”.

Segundo os números apresentados por este relatório, o Chile subiu 40 posições nos últimos quatro anos, após o último estudo realizado em 2018, quando o país estava na 58ª posição entre os mais afetados por esses atos de violência.

O Índice Global indica que “o Chile teve o segundo maior índice da região em 2021. Foram registrados 831 ataques e 11 mortes por terrorismo na última década. Houve 362 ataques terroristas no país em 2021, mais da metade atribuídos a extremistas da etnia mapuche”.

Além disso, foi acrescentado que “houve um agravamento do conflito entre os mapuches e o governo chileno nos últimos anos, com 359 ataques atribuídos a extremistas mapuches desde 2020. A maioria desses ataques foi direcionada a empresas atuantes na região”, conforme informado.

CONTRATANTES FLORESTAIS

O gerente da Associação de Contratantes Florestais, René Muñoz, comentou sobre a entrada do Chile neste Top 20 global de violência por terrorismo. Ele afirmou que “o primeiro a se lamentar é termos subido nesse tipo de ranking, mas não é estranho porque, no fim das contas, o governo que está saindo se preocupou em nos colocar nessa posição ao não tomar as medidas necessárias e não combater a criminalidade e o terrorismo. Os resultados são terríveis ao estarmos em uma posição como a que este último ranking apresenta, a verdade é que só nos resta lamentar, e não há outra expressão para essa condição”, destacou.

Ao ser questionado sobre a comparação desses números globais com os dados que a Associação possui sobre os ataques na Macro Zona Sul, Muñoz comentou que “nós, nos últimos quatro anos, dobramos os atentados, os danos aos equipamentos e aos trabalhadores, tudo foi 50% maior, então realmente coincide com o que vivemos na floresta, embora lá não se inclua a violência contra os trabalhadores, onde acredito que também aumentou quase 100%”, explicou.

Além disso, acrescentou que “no governo da Presidenta Bachelet não tínhamos afetação aos trabalhadores, mas hoje já temos trabalhadores assassinados, então provavelmente apareceremos em um próximo ranking no conceito de assassinatos por violência extrema, onde subiremos muitas posições novamente”.

EXPECTATIVAS PARA O PRÓXIMO GOVERNO

Ao ser questionado sobre as expectativas e o trabalho que a próxima administração do presidente eleito, Gabriel Boric, deverá assumir em matéria de segurança, ele indicou que “sem dúvida, resta uma grande tarefa ao próximo governo. Nós tivemos aproximações com eles, ouvimos o plano que querem aplicar, e, desde já, não podemos ser pessimistas com o que vem. Acreditamos que devemos ser otimistas e conversar com as autoridades, mas é um grande problema porque, estando envolvidos no tema da violência e do terrorismo, isso escalou a um nível tão alto que, se não houver uma política clara e um ataque direto a essas organizações ilícitas, tememos que isso não possa ser controlado. Acredito que o governo que está entrando deveria ter uma atitude de querer resolver o problema, mas se for nos mesmos termos do governo que está saindo, acreditamos que a situação pode piorar e alcançar níveis que, sinceramente, nem queremos imaginar”, finalizou.

René Muñoz, gerente da Acoforag

Fonte:latribuna.cl

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