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René Muñoz, gerente da Associação de Contratistas Florestais do Chile: “Declararam-nos guerra os grupos terroristas”

René Muñoz, gerente da Associação de Contratistas Florestais do Chile: “Declararam-nos guerra os grupos terroristas”

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Em conversa com El Agro, o dirigente afirmou que “Há duas acepções: para a comunidade em geral, a maior presença de forças militares traz uma sensação de maior segurança, mas para nós, não mudou nada. Desde 12 de outubro até o fim do estado de exceção, em 26 de março passado, tivemos 25 atentados. Ou seja, não faz diferença com ou sem Estado de Exceção, continuamos na mesma situação difícil e preocupante, no mesmo cenário desde 2014 até hoje”.

E desde que terminou o estado de exceção, já ocorreram 2 ataques, mas o mais trágico é que, durante o estado de exceção, houve 3 assassinatos! Nas comunas de Cañete e Carahue, 3 trabalhadores florestais. Para nós, foi pior durante o estado de exceção. O fim dele não nos afetou em nada.

Vocês foram abandonados?

Há um abandono por parte do Estado. Aqui as instituições não funcionam, os Carabineiros sempre chegam tarde, as investigações são arquivadas, sem falar nos tribunais de justiça, há funcionários investigados por tráfico de armas… É um abandono generalizado. Foram destruídas 500 camas nos arredores do Lago Lanalhue. Há abandono do Estado nas regiões de Biobío e Araucanía.

Novo Governo

Não estamos muito otimistas, mas também não podemos descartar a priori os esforços do novo Governo. Se o diálogo tem que ser com quem está interessado nele, deixamos isso claro ao novo Governo.

Acreditamos que há duas vias de solução: uma política, e aí o diálogo é vital. Mas também há o caminho policial, porque o que acontece aqui são crimes. Aqui não há presos políticos, são delinquentes!!

O que aconteceu com a Ministra e o Subsecretário em Cañete é parte do que ocorre aqui permanentemente e deveria mudar a perspectiva das autoridades sobre o problema. O problema é maior do que se vê em Santiago.

Empresas florestais

O presidente Boric está equivocado. Aqui não sobra ninguém, pensar que alguém tem que sair para outro entrar não é o caminho. É com os que estão dentro que devemos buscar formas de associação e cooperação, não concordamos que um ator tenha que sair.

Estamos de braços cruzados, esperando a vez de cada empresário, porque as certezas têm que vir do Estado, e na prática não vieram. Temos 343 atentados em 8 anos e nos destruíram 1.200 equipamentos florestais. O panorama é desolador, porque estão destruindo os sonhos de empresários e trabalhadores que só querem trabalhar. Além disso, temos 3 mártires…

Convenção constitucional

Ainda não há nada claro, então estamos aguardando o rascunho da Constituição, mas sem dúvida, quando se afeta o direito à propriedade, é algo básico. Há conceitos mal interpretados, o mesmo com autonomia, projetos com povos indígenas, etc.

Esperamos que isso não avance.

O que vem…

Conversamos duas vezes com o subsecretário. Ele nos apresentou os planos e recursos, estamos expectantes, oferecemos nosso apoio, estamos disponíveis, mas o otimismo se transforma em pessimismo. Queremos dar uma chance ao Governo, espero que funcione, mas há um círculo vicioso do crime instalado na região. Declararam-nos guerra esses grupos terroristas, e estamos metidos numa guerra sem ter arte nem parte.

Fonte:radioagricultura.cl

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