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Estado intermediário: Governo apresentaria esta semana reforma para que militares protejam rotas

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Esta semana, o Governo apresentaria a reforma constitucional que permitirá que militares protejam rotas e estradas na chamada Macrozona Sul. Esta seria incluída como uma emenda ao projeto de lei de infraestrutura crítica.

Já está prestes a ser conhecida a proposta do Governo para enfrentar a situação na chamada Macrozona Sul.

O presidente Gabriel Boric e sua equipe sempre se mostraram contrários à aplicação do Estado de Exceção Constitucional.

No entanto, nas últimas semanas, surgiu a possibilidade de propor um "estado intermediário".

O Executivo tem aumentado seus esforços para avançar nesse tema.

Inclusive, esse foi um dos principais assuntos do comitê político ampliado ontem em La Moneda.

O Governo também se reuniu com sindicatos de caminhoneiros para apresentar a proposta, e o próprio Boric recebeu a chefe e a vice-chefe da bancada de senadores da DC para discutir segurança.

Após esses encontros, a ministra porta-voz Camila Vallejo confirmou que "tem-se trabalhado em uma proposta e conversado com parlamentares, considerando que há inquietações e preocupações em matéria de segurança, mas também sobre o uso das Forças Armadas em casos excepcionais".

"Estamos trabalhando em fórmulas diferentes. Uma fórmula como essa pode nos abrir um caminho de solução", afirmou.

Como seria tramitada a reforma proposta pelo Governo para o estado intermediário?

Houve também um encontro entre o ministro da Segpres, Giorgio Jackson, e a chefe do Interior, Izkia Siches, com os parlamentares que integraram a comissão mista que revisou o projeto de lei de infraestrutura crítica.

Foi o deputado socialista Leonardo Soto, membro da instância, quem explicou como seria a tramitação dessa nova proposta.

"Esta emenda do Presidente será incluída no projeto de lei iniciado por moção parlamentar de senadores hoje na oposição", começou.

"Assim como fez o Governo anterior, este tem o direito de mudar de opinião e apresentar sua própria emenda, diferente da de (Sebastián) Piñera, mas isso ocorre no marco do projeto de proteção à infraestrutura crítica", acrescentou.

Uma das autoras do projeto, a senadora Carmen Gloria Aravena (RN), viu de forma positiva a retomada da iniciativa.

No entanto, a legisladora disse que gostaria que outros aspectos fossem considerados.

"Um avanço, nesse sentido, eu valorizo. Estamos aguardando revisar as emendas do Executivo (...) mas acredito que, com o tempo, e espero estar enganada, vão perceber que deveriam ter incorporado todas as instâncias nas quais o projeto estava focado", afirmou.

O senador Matías Walker (DC), que presidiria essa comissão mista, disse que é favorável a incorporar infraestrutura crítica relacionada a serviços básicos para a população, como fornecimento de combustível, água e gás, entre outros.

No entanto, afirmou que não haveria apoio de La Moneda para isso.

Governo e chamado ao acordo pela segurança

Outro tema-chave em segurança foi destacado pelo próprio Presidente em sua viagem a Magalhães, onde fez um chamado para que as diferentes forças políticas se unam em torno de um acordo nacional em matéria de segurança.

Sem dúvida, esse é um dos temas que mais aflige a população, por isso o chamado do Mandatário foi bem visto por grande parte do espectro político.

No entanto, da oposição – embora tenham mostrado disposição para participar – disseram que o Executivo tem dado sinais contraditórios e iniciativas como o projeto de indulto para pessoas detidas no estouro social "tornariam difícil um acordo".

Isso foi reiterado pelo presidente da UDI, o senador Javier Macaya, que afirmou que é necessário chegar a mínimos comuns.

No entanto, deixou claro que a intenção de indultar ou anistiar os chamados presos da revolta dificultaria a concretização do acordo.

Por sua parte, a secretária-geral da coletividade, María José Hoffman, pediu que a iniciativa fosse votada.

Representando os partidos governistas, o presidente substituto do PS, Andrés Santander, afirmou que esse projeto, sem dúvida, fará parte do debate.

Na tarde de segunda-feira, também houve um encontro com representantes do RN, o que indica que o esforço para convocar todos os setores já começou.

Fonte:biobiochile.cl

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