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Associação de Contratantes Florestais: “O acordo não foi cumprido, é um Estado de Exceção de 50% do que pedimos”

Associação de Contratantes Florestais: “O acordo não foi cumprido, é um Estado de Exceção de 50% do que pedimos”

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Nesta terça-feira, entrou em vigor o Estado de Exceção na macrorregião sul, após ser publicado no Diário Oficial, medida que, segundo explicou o Governo, é apenas para a proteção de estradas e rodovias.

Sobre isso, o gerente da Associação de Contratantes Florestais (Acoforag), René Muñoz, destacou que o Executivo não "cumpriu parte do acordo", pois "este é um Estado de Exceção de 50 por cento do que nós havíamos pedido".

A medida de estado de emergência só vigora na Região de La Araucanía e nas províncias de Arauco e Biobío, Região do Biobío, e estará em vigor por 15 dias, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.

No entanto, conforme explicou Muñoz em conversa com 'La Mañana de Agricultura', nas conversas e reuniões que tiveram com o Governo há algumas semanas no contexto das mobilizações, solicitaram que as regiões de Los Ríos e Los Lagos também fossem incluídas.

"O que acontece é que a Região de Los Ríos é potencialmente uma área onde a violência e a destruição de equipamentos e do trabalho estão aumentando gradualmente", disse o gerente da Acoforag, que lembrou: "temos 14 ataques na Região de Los Ríos em três anos e nove ataques na Região de Los Lagos em três anos".

No entanto, a decisão de La Moneda de decretar Estado de Exceção para o setor é um avanço, mas "não é suficiente para o que está acontecendo".

"Ontem (terça-feira), mesmo com o Estado de Exceção decretado e aprovado pela Controladoria, queimaram um de nossos equipamentos. Às 2 da tarde, em Capitán Pastene, queimaram uma retroescavadeira que estava fazendo manutenção em estradas", lamentou.

Por isso, ele afirmou que "o problema é tão grande que esta medida será insuficiente, porque além disso temos as forças armadas com um regulamento do uso da força muito limitado. Este Estado de Exceção é mais 'light' do que o decretado no governo de Piñera, sem sabor".

"Nós não queremos que isso piore ou saia ainda mais do controle. O problema é tão grande que não é visível desde Santiago, é preciso vir até as regiões. Eu volto a convidar a ministra (do Interior) e volto a convidar o presidente (Gabriel Boric), venham verificar pessoalmente o que está acontecendo aqui", destacou.

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