Sponsors

Banner Ponse H
Transferência de conhecimento: Um projeto de valor compartilhado entre ARAUCO e PMEs

Transferência de conhecimento: Um projeto de valor compartilhado entre ARAUCO e PMEs

Sponsors

komatsu Shovel Logger Banner 1

Foi em maio de 2019 que a empresa ARAUCO transferiu 17 anos de pesquisa para pequenos proprietários interessados em produzir GloNi, uma espécie que combina o melhor do Eucaliptus globulus e do Eucaliptus nitens, apresentando maior massa para celulose, crescimento rápido e alta tolerância ao frio. Três anos após esse marco, os viveiros que possuem essa nova alternativa florestal já estão produzindo com maior qualidade genética, enriquecendo o patrimônio florestal do país.


A ARAUCO, por meio da Cooperativa de Melhoramento Genético, disponibilizou a viveiros privados de terceiros seu conhecimento e tecnologia para produzir clones de GloNi, uma nova alternativa florestal de eucalipto desenvolvida por seu centro de pesquisa Bioforest após 17 anos de trabalho.
A transferência desse conhecimento está permitindo que pequenos e médios proprietários florestais do país possam melhorar significativamente seus negócios graças à maior produtividade e qualidade da celulose de suas plantações.
O GloNi é a espécie que reúne o melhor do Eucaliptus globulus e do Eucaliptus nitens, ou seja, as propriedades da madeira do primeiro e o crescimento rápido e tolerância ao frio do segundo.
“Transferir o conhecimento sobre o GloNi e tudo o que sabemos para produzi-lo é uma forma de ter um projeto de valor compartilhado, no qual pequenos e médios proprietários são beneficiados, pois estão plantando uma espécie que terá melhor crescimento e valor de venda comparado ao nitens, aumentando a rentabilidade das PMEs. A ARAUCO, por sua vez, tem a oportunidade de acessar matéria-prima de melhor qualidade ou a preços mais competitivos. Por isso, não apenas transferimos o conhecimento, mas todo um pacote tecnológico para que terceiros o propaguem corretamente, garantindo plantações e colheitas melhores”, afirmou Claudio Balocchi, Pesquisador Sênior da Bioforest, durante o Trawu Florestal 2022. “Estamos felizes com essa decisão de compartilhar conhecimento e pesquisa com outros atores da indústria”, destacou.


CAMINHO DO GLONI


Pesquisadores da Bioforest e geneticistas da ARAUCO iniciaram em 1999 o programa para desenvolver um híbrido que unisse o melhor do globulus e do nitens. Após centenas de testes, hoje esse produto gera 30% a mais de celulose por hectare. Sua grande vantagem também está no fato de que sua primeira fase de vida ocorre em viveiros, com ambiente controlado de umidade, temperatura, irrigação e nutrição.
“No setor florestal chileno, o material genético usado pelas empresas é muito diferente do utilizado por pequenos e médios proprietários. Por meio do acordo de transferência tecnológica entre ARAUCO e a Cooperativa de Melhoramento Genético, o GloNi está melhorando as plantas e o patrimônio florestal de muitos empreendedores”, comenta o especialista. “Estamos felizes com essa decisão de compartilhar conhecimento e pesquisa com outros atores da indústria”, acrescenta.
Durante o Trawu Florestal 2022, Balocchi apresentou a trajetória da Bioforest na criação dessa nova alternativa florestal para PMEs, alinhada ao desenvolvimento de produtos por grandes empresas.
Para a Cooperativa de Melhoramento Genético, essa transferência de conhecimento e tecnologia reflete sua essência em fortalecer a produtividade florestal do país. Seu Diretor Executivo, Fernando Dropelmann, reconheceu o valor da decisão da ARAUCO em compartilhar esse conhecimento, pois gera um aprendizado coletivo que permite a pequenos e médios proprietários alcançarem sucesso em investimentos florestais com material de alta qualidade.
Tripán, Agromen, Mahuida, Piedra del Águila, Tres Robles e Forestal Anchile receberam esse conhecimento tecnológico por meio da Cooperativa de Melhoramento Genético.

Dados do GloNi
• O GloNi desenvolvido pela ARAUCO representou 17 anos de pesquisa
• 260 mil cruzamentos controlados
• 79 testes em campo
• Mais de 2.000 clones híbridos em testes
• Trabalho multidisciplinar de 100 pessoas
• Seu período em viveiro leva de 8 a 10 meses para atingir 30 cm de altura e diâmetro de caule acima de 4 milímetros.
 
BIOFOREST: CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA

É um centro de excelência e pesquisa da ARAUCO, com mais de 30 anos de trajetória, criado para gerar e aplicar conhecimento às necessidades prioritárias do negócio. Desde seus primeiros anos, a Bioforest manteve um foco em P&D, expandindo-se gradualmente do setor florestal para celulose, painéis e madeiras. Com esse crescimento, a instituição incorporou pesquisadores de diversas universidades, integrando redes científicas, acadêmicas e tecnológicas no Chile e no mundo.
Assim, fortaleceu-se também a rede de centros tecnológicos com os quais colabora na busca de soluções para temas ligados ao ecossistema e à necessidade de gerenciá-lo de forma rentável e sustentável. Melhoramento de espécies, produtividade, neutralidade de carbono, conservação e restauração ecológica, crise hídrica e outros desafios compõem uma lista que cresce a cada dia.
Sebastián Fernández, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da ARAUCO, comenta que “por meio de nosso centro de pesquisa, aplicamos ciência e tecnologia às necessidades prioritárias dos negócios, com foco em produtividade e sustentabilidade, além de gerar constantemente um melhor entendimento sobre as espécies em nosso patrimônio”. Ele acrescenta: “Na companhia, há a forte convicção de que a melhor maneira de combater as mudanças climáticas é com mais natureza. O mundo tem sido claro e nos apresentado desafios complexos que exigem compromissos reais diante da urgência climática. Nesse sentido, árvores e madeira são essenciais para avançar nessa questão”.
Atualmente, a Bioforest conta com uma equipe de mais de 50 pesquisadores em constante busca e desenvolvimento de tecnologias e processos, avaliados conforme prioridades e valor estratégico para o negócio. “Nessa busca, mantemos contato ativo com diversas universidades no Chile e no mundo”, explica Fernández.
O executivo destaca que, além da colaboração em projetos de P&D, o vínculo com instituições de ensino superior ocorre por meio de apoio a teses e estágios profissionais. Outra via surge quando pesquisadores da Bioforest cursam doutorados, “o que não só garante profissionais altamente qualificados, mas também mantém contato direto com universidades no Chile e no mundo”, conclui.

 

 

 

Sponsors

Salfa John deere
Publicação anteriorOs esforços para salvar o bosque esclerófilo na zona central
Próxima publicaçãoO caminho interminável
Comentarios (0)
Ainda não há comentários.
Deixe um comentário
captcha