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Apesar do Estado de Exceção, ataques armados a contratantes florestais aumentam

Apesar do Estado de Exceção, ataques armados a contratantes florestais aumentam

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Durante os primeiros sete meses de 2022, os números de atentados mostram um aumento de 22% em relação ao mesmo período de 2021, conforme indicado pelo sindicato dos Contratantes Florestais, que reúne mais de 120 empresas prestadoras de serviços para essa indústria no Chile. Se em 2021 houve 50 ataques armados a obras florestais, em 2022 já são 61 no mesmo período, considerando que, nos sete meses analisados, em cinco deles foi decretado Estado de Exceção Constitucional na macrozona. E isso continua avançando para as regiões de Los Ríos e Los Lagos. Os dados mostram que, no mesmo período analisado, em Los Ríos houve um aumento de 67%, e em Los Lagos, onde em 2021 não foram registrados atentados armados, este ano já são três.

René Muñoz, gerente da Associação de Contratantes Florestais AG, ACOFORAG, explica que "o que propomos é que, sob as condições atuais, a violência persiste, por isso acreditamos que esse tipo de crime contra as empresas contratantes florestais deve ter outra forma de controle. Valorizamos o Estado de Exceção, mas acreditamos que são necessárias outras ações, tanto das polícias quanto dos promotores, já que esse trabalho florestal se desenvolve em um espaço aberto ao crime, que não está sendo contido. Os ataques armados contra trabalhadores e obras aumentaram mesmo com o Estado de Exceção".

Outra análise significativa feita pelo sindicato é que, este ano, 60% do total de atentados registrados ocorreram na região de La Araucanía, mas observa-se que na província de Arauco corresponde a apenas 27% do total. "Isso se explica porque a atividade florestal realizada nessa província conta com proteção policial e uma quantidade significativa de obras está concentrada no norte da província, muito perto de centros urbanos, onde é mais arriscado realizar alguma atividade armada", explica Muñoz.

"Em mais da metade do território da província de Arauco, os contratantes já não estão realizando nosso trabalho, não nos expomos ao perigo de morte dos trabalhadores, nem à queima de nosso capital de trabalho. Um trabalho que é seguro para as pessoas, realizado com equipamentos modernos e com todas as certificações ambientais e de segurança. Não é possível realizar atividades florestais por serem territórios controlados por organizações terroristas", acrescentou o gerente da Associação de Contratantes Florestais.

 

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