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Empresas florestais processam Estado por falta de serviço: pedem reparação de danos desde 2017
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O que as 45 empresas demandantes denunciam é a falta de serviço do Estado, ao não fornecer a segurança necessária para o funcionamento do setor florestal no qual atuam na Macrozona Sul do Chile.
Empresas da Associação de Contratistas Florestais apresentaram uma ação indenizatória, acusando o Estado como responsável pelos ataques incendiários sofridos desde 2017.
Embora o valor da reparação buscada não tenha sido especificado na ação judicial, o sindicato estima em mais de 166 bilhões os danos causados pela violência rural.
O que as 45 empresas demandantes denunciam é a falta de serviço do Estado, ao não fornecer a segurança necessária para o funcionamento do setor florestal no qual atuam na Macrozona Sul.
Segundo explicou o gerente da Associação de Contratistas Florestais, René Muñoz, são quase uma década de ataques enfrentados por empresas como a de Juan Carlos Valdivia, em Puerto Montt, ou a de Hernaldo Astudillo, em Cañete, com danos patrimoniais que pedem, através da justiça, sejam ressarcidos pelo Tesouro Nacional.
São 67 ataques incendiários especificamente denunciados, ocorridos nos últimos cinco anos, pelos quais se pede reparação, sem prejuízo de que a violência continue; com o último episódio neste fim de semana em Carampangue, com a queima de maquinários da empresa Abice.
O governador Rodrigo Díaz usou esse ataque como exemplo para ilustrar os prejuízos causados pela violência na Macrozona Sul.
Questionado sobre o valor das indenizações solicitadas, Muñoz não divulgou valores, afirmando apenas que é o Estado quem deve reparar.
No documento de 63 páginas, protocolado no Segundo Juizado Cível de Concepción, pede-se que a reparação seja estabelecida uma vez comprovada a falta de serviço, embora a Associação de Contratistas Florestais tenha mencionado mais de 166 bilhões em danos causados pelos ataques incendiários.
Fonte: www.biobiochile.cl
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