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"Todos têm que sair": Sindicato florestal aponta para mudança de juízes, promotores e policiais em Arauco

"Todos têm que sair": Sindicato florestal aponta para mudança de juízes, promotores e policiais em Arauco

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"O que pensamos é que na província de Arauco todos têm que sair. Estou falando de policiais, carabineiros, juízes, promotores". Com essas palavras, o líder da Associação de Contratantes Florestais, René Muñoz, apontou para "uma mudança total" na região. O ponto de vista não foi contestado pelo deputado Eric Aedo, que argumentou que, ao ficar em um lugar por muito tempo, pode-se começar a normalizar situações anormais.

A Associação de Contratantes Florestais (Acoforag) pediu que, para que existam mudanças reais em matéria de segurança na Macrozona Sul, devem ser removidos os policiais, os promotores e os juízes.

Desde 31 de agosto, os dias passam sem que o Executivo promulgue a lei do roubo de madeira, enviada pelo Congresso Nacional. O caso está sendo analisado por diversos sindicatos e associações de trabalhadores e vítimas, que veem como os atos de violência não terminam na região.

O presidente da Associação de Contratantes Florestais, René Muñoz, acredita que o Executivo demonstrou zero vontade política para fazer mudanças contundentes em matéria de segurança.

De fato, o líder foi duro ao confessar que a leitura feita pela associação é que deve haver uma mudança total: desde os policiais, promotores e juízes.

“O que pensamos é que na província de Arauco todos têm que sair. Estou falando de policiais, carabineiros, juízes, promotores. Fazer uma mudança total”, afirmou.

Além disso, apontou para mudar a jurisdição dos julgamentos. “Por que têm que ser feitos em Cañete, quando todos estão ameaçados, os juízes, os policiais? Aqui falta vontade política”, criticou.

A análise não é reprovada pelo deputado e presidente da Comissão de Roubo de Madeira, Eric Aedo, que reconhece que a experiência internacional indica que a longa permanência de diversas autoridades policiais ou judiciais, nesses contextos, deve ser constantemente revisada.

“Pode ser que, quando você fica muito tempo em um lugar, começa a se habituar a uma certa realidade. Coisas que parecem normais, quando vistas de fora, são absolutamente anormais”, afirmou.

O parlamentar acrescentou que, em conversa com a ministra da Segpres, Ana Lya Uriarte, há expectativas de que na próxima semana seja promulgada a lei que endurece as penas para o crime de roubo de madeira.

Fonte: www.biobiochile.cl

 

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