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A arenga aos florestais!!.. Chi-Chi-Chi; Le,Le,Le!!

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Rodrigo O'Ryan, Presidente da Associação Chilena de Biomassa, AChBiom


Apesar de não termos ido ao Catar (entende-se o suspiro e os segundos de silêncio), a Copa já começou e certamente dará um toque especial a esses dias enquanto durar. Qual é o meu favorito? Pouco importa.
Mas o que realmente importa é que no Chile está surgindo um espírito e clima de Copa em outra área... na competição mundial para melhorar o cuidado com o meio ambiente e desenvolver bioprodutos, bioenergia, biomateriais e até mesmo "bioexperiências" a partir e junto com a natureza. As Soluções Baseadas na Natureza são a nova Copa do Mundo, onde todos os times precisam vencer, QUE TODOS VENÇAM.
Temos múltiplos integrantes do time.
Aqueles que se preocupam em evitar a erosão do solo, cuidar do ciclo hídrico e da disponibilidade de água, proteger e recuperar a biodiversidade, envolvidos na geração de espécies arbóreas com melhores condições genéticas que permitam fontes de matérias-primas renováveis mais eficientes e amigáveis ao meio ambiente, entre muitas outras linhas de trabalho desde o início da cadeia. Vamos chamá-los de "goleiros"? Poderia ser.
Avançando no campo, temos aqueles responsáveis pelos viveiros, que passam a bola para quem planta, cuida, poda e depois colhe. A bola já está rolando.
Depois desses movimentos lentos, "a bola é passada" para os transportadores, que direcionam o jogo para onde há mais chances de gol.
Passes entre uns e outros até que chegam os chutes ao gol e os gols. Goooooooooool!!!!!! Incrível!! Ou melhor, goooooooL-EEEEEEEEES!!!
Por que "golES no plural"? Simples. Temos a particularidade de que, na área pequena, a bola "se divide" em várias partes, e a partir de uma delas, podemos marcar vários gols ao mesmo tempo. De uma mesma árvore, podemos obter madeira serrada, celulose, pellets, produtos bioquímicos, papel higiênico e uma infinidade de produtos, cada um deles sendo: UM GOLAÇO.
Tudo isso seria muito mais difícil se jogássemos "descalços", com calças desconfortáveis, sem árbitro e sem regras ou campo definidos. Aqui entram as "condições habilitantes" que permitem que a partida aconteça. No setor florestal, temos muitas condições habilitantes, como microempresários (desde a "Dona Juanita" que vende sanduíches fora de uma fábrica, taxistas e outros), PMEs (quem faz os uniformes e roupas de segurança; pequenos hotéis ou cabanas; entre outros), escolas e universidades que formam nossos trabalhadores e a população em geral, organizações sociais, setores como hotelaria e transporte (não apenas florestal), entre muitos outros.
Finalmente, vêm os "patrocinadores" e os governos, que fornecem recursos, divulgação, infraestrutura e tudo o que é necessário para que isso possa ser feito, ganhe mais relevância e visibilidade, além de gerar desenvolvimento e diversão. Assim como no Catar foram construídos estádios, hotéis e muita infraestrutura necessária; para desenvolver uma bioeconomia a partir do setor florestal, é preciso construir estradas, portos, fornecer segurança ao longo da cadeia, desenvolver políticas de promoção e regulamentação, entre muitas outras coisas.
Tudo isso forma a base para fazer uma Copa e ganhar a Copa do Mundo das Soluções Baseadas na Natureza.
Há mais ou menos um ano, nasceu a Red Futuro Madera, que reuniu as principais associações florestais (Acoforag, PymeMad, Aprobosque, Corma e AchBiom). Trabalhou-se duro para reunir e treinar os jogadores, buscar patrocinadores, gerar publicidade e diálogos com os diferentes setores e torcedores, promovendo medidas que visam regular o próprio mercado interno, bem como nos unir para "falar com a FIFA" sobre as coisas que consideramos que devem ser melhoradas e incorporadas para um futuro melhor.
Seria muito injusto não mencionar muitas outras instituições que também trabalham pelo mesmo time, como o Colégio de Engenheiros Florestais AG, Infor, Conaf e a Sociedade Nacional Florestal, e todos os membros da Comissão Futuro do Congresso que participam do projeto "Chile Forestal Sustentable" (Peço desculpas a quem não mencionei e sabe que faz parte do time).
Esta analogia simples e divertida (espero), só busca transmitir que cada um de nós que trabalhamos no setor florestal estamos jogando o mesmo jogo. Somos um time onde todos precisamos uns dos outros. Empatia, transparência e colaboração são fundamentais. Messi ou qualquer outro jogador não ganhará uma Copa jogando sozinho. Nem mesmo uma partida.

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