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"O Estado não abandonará Tirúa": Boric explica "3 óticas" com as quais abordarão o conflito na região

"O Estado não abandonará Tirúa": Boric explica "3 óticas" com as quais abordarão o conflito na região

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Em meio à sua visita a Tirúa, onde inaugurou um SAR, o presidente da República, Gabriel Boric, anunciou que, como Governo, abordarão o conflito na comuna da Macrozona Sul a partir de "3 óticas".

O mandatário anunciou as medidas após condenar os recentes ataques incendiários registrados em Contulmo, atribuídos ao grupo radical mapuche Weichan Auka Mapu (WAM), que também protagonizou um bloqueio com árvores na rota P70.

"Agora viemos de maneira planejada. Queremos começar por Tirúa, porque sabemos que há muito tempo não vinha um Presidente da República à comuna, e queremos dar um sinal muito claro de que o Estado não vai abandonar Tirúa", afirmou.

Nesse sentido, destacou que, para alcançar o mencionado objetivo, "isso não se consegue com discursos desde Santiago, consegue-se estando aqui".

Quanto aos pontos para abordar o conflito, explicou que, em primeiro lugar, está "o Plan Buen Buen, cujos representantes regional e nacional estão aqui hoje, no sentido de acelerar e poder impulsionar os investimentos que na região ficaram tão atrasados".

Nesse sentido, destacou que essa "ótica" tem o emprego, habitabilidade, acesso à água, moradia, incentivo às PMEs e agricultura como prioridades. "É uma parte central da nossa forma de abordar este conflito", precisou o presidente Boric.

"Em segundo lugar, o diálogo de fundo em torno da questão das terras. Não podemos ignorá-lo, por isso criamos a comissão de Paz e Entendimento, com um amplo respaldo transversal que não foi fácil", afirmou.

Por isso, "foi necessário superar muitas desconfianças, uma comunidade que está dilacerada pela violência de todo tipo".

"Custa muito sentar as diferentes partes à mesa", reforçou.

Por isso, o mandatário reconheceu que "é tremendamente importante que, desde o Estado, se tenha essa perspectiva, que a questão das terras tenha uma resolução, porque o sistema atual de compra de terras está absolutamente esgotado e não dá solução".

"Por isso, a comissão pela Paz e Entendimento vai começar seu trabalho também agora nas regiões", destacou.

"E, em terceiro lugar, a questão da segurança, que também é importante, mas que durante muito tempo parecia ser a única coisa de que se falava", alertou.

"Sei que os investimentos públicos e privados vão dar frutos quando a violência der lugar ao diálogo e ao encontro", acrescentou.

"Avançamos, os crimes caíram significativamente desde 2021-2022, mas ainda há muito por fazer", sustentou.

Finalmente, o Presidente Boric enfatizou que é necessária vontade política para alcançar um entendimento com o povo mapuche e que haverá pessoas de diferentes tendências que tentarão boicotar os acordos.

A modo de exemplo, citou os autores do ataque incendiário à igreja e aqueles que não querem nenhum tipo de diálogo com o povo mapuche. "Nós temos que superar ambos e alcançar esse encontro. É nisso que estamos trabalhando", encerrou sobre o tema.

Fonte:www.biobiochile.cl

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