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MacroZona Sul: Lei Anti-Roubo de Madeira resulta em redução de 80% nos crimes na MacroZona Sul

MacroZona Sul: Lei Anti-Roubo de Madeira resulta em redução de 80% nos crimes na MacroZona Sul

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O crime de roubo de madeira na MacroZona Sul teria diminuído em 80%, segundo os números apresentados por René Muñoz, gerente da Associação de Contratantes Florestais, em entrevista à rádio San Cristóbal.

Junto a isso, ele indicou que os números de atentados diminuíram em 2023, mas criticou a falta de avanço do Ministério Público nas investigações para identificar os responsáveis por esses atos.

ATENTADOS EM 2023 E QUEDA NOS NÚMEROS

Ele destacou especificamente que "objetivamente temos que dizer que houve uma redução nos danos aos contratantes florestais. Atualmente, contabilizamos 36 atentados, enquanto no ano passado, nesta mesma época, tínhamos 85 atentados. Ou seja, podemos afirmar que há uma diminuição."

Nesse sentido, ele afirmou que "sem dúvida, o ano passado não é um ano para comparação, pois foi o mais violento desde 2014. Mas isso sugere uma redução, que pode ser atribuída a várias causas. Acredito que a principal foi a promulgação, em setembro do ano passado, da lei contra o roubo de madeiras, porque o roubo de madeira era o insumo que esses grupos terroristas usavam para obter recursos e comprar armas e se mobilizar. E isso, de fato, tem sido combatido de forma significativa."

O gerente da Acoforag ressaltou que "se em 2021 falava-se em US$ 100 milhões em roubo de madeira, as estimativas para este ano apontam uma redução de 80%, ou seja, estaríamos falando entre US$ 20 e 30 milhões. É uma queda muito significativa, mas a atividade ainda persiste."

LEI DE USURPAÇÕES

Ao abordar o veto à lei de usurpações e as ações violentas de grupos na MacroZona Sul para ocupar terrenos florestais e explorá-los, René Muñoz disse que "isso é o que temos defendido também em relação à lei de usurpações, aprovada pelo Congresso e vetada pelo Executivo. Para nós, a usurpação é o início da cadeia criminosa e violenta, que não afeta apenas a nós."

Ele acrescentou que "é preciso entender que somos apenas uma parte dos afetados, pois há agricultores, comerciantes e setores do turismo envolvidos. A usurpação violenta abre espaço para que grupos violentos apareçam para defender essa ocupação e, obviamente, permitir que outros grupos realizem o trabalho e roubem madeira de propriedades florestais, não apenas de grandes empresas."

Ele também destacou que "muitos justificam o roubo alegando que é cometido contra grandes empresas milionárias, mas a verdade é que o impacto é geral e muitos particulares também são afetados. Por exemplo, dos 36 atentados a contratantes florestais este ano, 20 foram contra particulares, não empresas."

INVESTIGAÇÕES SOBRE ATAQUES INCENDIÁRIOS

Sobre as investigações dos ataques incendiários, o gerente da Acoforag afirmou que "a verdade é que o avanço tem sido muito lento. Dos 464 atentados registrados em 10 anos, apenas três foram julgados: um em Cañete, outro em Lautaro e um em Lumaco. Em Los Ángeles, há um julgamento em andamento, com detidos, mas ainda não há condenações. Para nós, o caso não está encerrado."

Ele ainda explicou que "dos 464 casos, apenas três estão resolvidos, o que representa menos de 0,1%. A eficácia do Ministério Público é muito baixa, e esse tem sido nosso constante protesto. Muitos dos 464 casos estão arquivados, sem perseverança do Ministério Público, portanto, já estão perdidos."

Por fim, ele declarou que "o trabalho do Ministério Público é lento, pois, segundo o próprio Ministério Público Regional de Biobío, há poucos recursos e uma equipe muito reduzida de advogados. Acreditamos que é responsabilidade do Estado não alocar mais recursos e profissionais para agilizar esse processo."

Fonte: www.latribuna.cl

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