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Contratistas florestais pedem "apertar medidas" após novos atentados na Macrozona Sul
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A Associação de Contratistas Florestais pediu ao governo que "apertasse" as medidas de segurança mantidas na Macrozona Sul, sob estado de exceção constitucional de emergência há um ano e meio, após os recentes atos de violência e ataques incendiários registrados nas regiões de La Araucanía e Biobío.
Nesta sexta-feira, desconhecidos queimaram uma casa desabitada na estrada que liga as comunas de Nueva Imperial e Carahue, em La Araucanía. Após as primeiras diligências, nenhum banner ou faixa alusiva a alguma causa foi encontrado.
A isso se somou oconfronto a tirosque houve na véspera entre moradores de Coi Coi e efetivos militares e policiais em Carahue. Em outro incidente, um grupo de indivíduos encapuzadosassaltou um posto de gasolina e incendiou caminhonetesna saída sul da comuna de Loncoche.
Além disso,cinco casas foram queimadas por encapuzados na Província de Arauco, na Região de Biobío; ataque após o qual as forças policiais encontraram um panfleto sem assinatura alusivo à detenção de um morador.
"A atividade terrorista persiste. Apesar dos esforços do governo, das polícias e dos militares, esses criminosos mantêm sua atividade", alertou o gerente do sindicato florestal, René Muñoz.
Nesse cenário, "as medidas precisam ser apertadas, e nossa posição sempre foi que os militares tenham uma ação um pouco mais protagonista em função do que se busca: trazer paz e tranquilidade aos territórios, que há tanto tempo estão perturbados", afirmou.
As províncias de Malleco e Cautín, que compõem a Região de La Araucanía, e as de Arauco e Biobío, na região homônima, estão sob estado de emergência desde meados de maio de 2022. A prorrogação mais recente foi aprovada pelo Congresso Nacional na terça-feira.
Fonte:www.cooperativa.cl
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