Diretora do INDH insiste em mesa de diálogo com grupos "mais extremos": "Eles devem depor as armas"
A diretora doInstituto Nacional de Direitos Humanos (INDH), Consuelo Contreras, insistiu em sua postura de gerar uma mesa de diálogo para encontrar uma solução para a situação de violência que ocorre na Macrozona Sul e que nela participem grupos violentos ou "mais extremos", como ela os chamou.
"Estou convencida de que as situações de violência na zona centro-sul precisam terminar, porque nos preocupa profundamente a situação que as vítimas da violência estão vivendo nessas regiões", afirmou a diretora do INDH.
Ela acrescentou que "acreditamos que deve haver um diálogo amplo, onde todos precisam se sentar à mesa" e que é importante que "esse diálogo seja conduzido por alguém com poder político e que todos se sentem à mesa".
Consuelo Contreras explicou que, uma vez criada a instância de diálogo, "a condição necessária para que todos se sentem à mesa é que deve haver uma situação de paz" e que deve ser respeitado que "o monopólio da força" esteja "apenas nas forças armadas e de ordem".