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No meio da escuridão, mais de 200 brigadistas permanecem alertas para responder no combate ao fogo e na proteção

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Brigadas noturnas da ARAUCO
No meio da escuridão, mais de 200 brigadistas permanecem alertas para responder no combate ao fogo e na proteção das pessoas

No meio da escuridão da floresta e enquanto a maioria das pessoas descansa, um grupo de homens inicia sua jornada de trabalho. Trata-se do desconhecido trabalho das brigadas florestais noturnas, que fazem parte de uma estratégia inovadora de combate e extinção de incêndios implementada nesta temporada pela ARAUCO.
As brigadas noturnas são formadas por 280 pessoas especialmente treinadas para desenvolver tarefas de combate, contenção e extinção do fogo, em condições de baixa visibilidade e sem apoio de unidades aéreas.
Mauricio Leiva, gerente de Assuntos Públicos da ARAUCO, explicou que essas equipes altamente especializadas cumprem uma tarefa essencial, já que é durante a noite que a maior umidade e os ventos mais fracos permitem uma janela de oportunidade para controlar um incêndio que não foi possível dominar durante o dia.
Cada brigada noturna é composta por oito integrantes. Eles se deslocam no meio da escuridão e por estradas rurais em um veículo de combate que reúne as condições para adentrar áreas adversas com presença de ameaça de fogo ou onde há incêndios em andamento.
Em cada uma dessas ações, o objetivo é um só: complementar as tarefas de extinção deixadas pelos brigadistas que trabalharam durante o dia e avançar quando não é possível trabalhar com outros recursos, como aviões e helicópteros, ajudando assim a proteger as pessoas e o meio ambiente.
Outros recursos noturnos
Junto com essas brigadas, a ARAUCO mobiliza uma série de outros recursos noturnos, como torres de vigilância e câmeras de detecção que operam 24 horas, uma central de despacho noturno, máquinas em campo como skidders, entre outros. Dessa forma, são disponibilizados recursos técnicos e logísticos, junto com uma equipe completa de pessoas que trabalham para combater incêndios que começaram durante o dia e para o controle imediato de novos focos que surgem à noite e que, se não forem atacados imediatamente, cresceriam e poderiam ficar fora de controle no dia seguinte.
Mais tecnologia para combater incêndios
Durante as primeiras semanas do verão, debutaram as ações preventivas implementadas pela ARAUCO, que também incluem o deslocamento de 1.400 brigadistas e o importante trabalho da Rede de Prevenção Comunitária.
A isso somam-se 76 veículos especializados no combate ao fogo, equipados com entre 2.700 e 8.000 litros de água em alta pressão com espuma retardante.
O trabalho em campo é apoiado do ar por uma frota de aeronaves, que inclui: 1 mega helicóptero, 3 helicópteros grandes, 17 helicópteros leves, 11 aviões e três aviões de coordenação com câmera óptico-termal.
O trabalho de observação em campo é outra das estratégias destacadas, pois constitui o primeiro sinal de alerta em uma emergência. Para isso, há pessoas especialmente treinadas que realizam um trabalho de monitoramento por turnos em cada uma das 55 torres localizadas nas propriedades da ARAUCO, trabalho que requer 337 operadores e oito supervisores, incluindo mais de 40 mulheres.
Essa tarefa é complementada por um sistema automatizado de detecção de incêndios para melhorar o ataque inicial, a partir das imagens registradas por uma rede de câmeras de detecção de alta definição.
Esses dispositivos estão instalados em morros para detectar automaticamente incêndios florestais e operam com o sistema FireHawk, totalizando 82 dispositivos, que se integram à rede de 55 torres.
Monitorar áreas de ocorrência, melhorar a eficácia da detecção, do despacho de recursos e da visibilidade do patrimônio faz parte do importante trabalho realizado para detectar incêndios oportunamente.