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Pequenos e médios proprietários de florestas afetados por incêndios no Biobío chegam a 1.172

Pequenos e médios proprietários de florestas afetados por incêndios no Biobío chegam a 1.172

De acordo com o Relatório de Áreas Afetadas por Incêndios Florestais publicado pelo Instituto Florestal (Infor), até 2 de março de 2023, os pequenos e médios proprietários de plantações florestais em pé afetados pelos incêndios, na Região do Biobío, chegam a 1.172.

Segundo o mesmo documento, tudo isso se traduz em 21.958 hectares danificados.

Considerando o nível de afetação das florestas, o Infor está trabalhando em um estudo para medir o abastecimento de madeira em nível nacional. Uma análise cujos resultados estarão disponíveis a partir do próximo mês, conforme confirmado pela entidade vinculada ao Ministério da Agricultura.

Um trabalho que agora busca um recálculo, já que os incêndios florestais ocorreram justamente quando a análise já estava em andamento.

Juan José Ugarte, presidente nacional da Corporação da Madeira (Corma), adiantou que "junto ao Instituto Florestal, estávamos realizando um estudo exaustivo sobre o abastecimento de madeira a longo prazo, mas com as 240 mil hectares queimadas, em nível nacional, os números mudarão radicalmente e novas projeções futuras terão que ser feitas".

Nesse sentido, o presidente da Corma explicou que as 240 mil hectares de florestas de plantações queimadas representam 11% do patrimônio florestal produtivo do país, "destruído em apenas 3 semanas, onde mais de 5 mil pequenos proprietários de florestas viram seu patrimônio familiar reduzido a cinzas".

Análise mais profunda
Por sua vez, Michel Esquerré, presidente da Pymemad, confirmou o exposto pela Corma e que será necessária uma análise mais profunda para determinar números sobre o impacto na produção regional de madeira. "O dano aos pequenos proprietários (de florestas) que abastecem as PMEs é tão grande que é claro que afetará a cadeia produtiva em todos os níveis e em todas as empresas da Região", enfatizou.

Por sua vez, o presidente da Pymemad destacou que "é preciso fazer uma análise regional dos números e compilar todas as informações, o que não será tarefa fácil".

PME madeireira
Luis Huinca, proprietário da Maderas Madehuin em Concepción, tem mais de 50 anos de experiência no setor e espera não ter problemas de abastecimento de matéria-prima para o próximo ano. "Tenho me abastecido há anos com produção da região de Hualqui e arredores, não acredito que terei problemas de abastecimento para 2024. O que vejo, porém, é que provavelmente haverá um aumento geral nos preços da produção que não foi majoritariamente danificada pelos incêndios".

Huinca acrescentou ainda que existe um tipo de floresta jovem "que pode resistir até certo ponto à ação do fogo (parcialmente queimada) e ao calor, cuja produção é possível utilizar na construção de casas de madeira".

Fonte:www.diarioconcepcion.cl

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