Prisão preventiva para segundo lonco acusado por extorsão milionária para não incendiar fazenda em Lautaro
Em prisão preventiva ficou o segundo lonco detido pelo caso de uma extorsão milionária contra um empresário florestal em Lautaro, região de La Araucanía.
O comunero mapuche, identificado como José Domingo Pichunhuala Huentenao, foi capturado por agentes do OS9 dos Carabineiros durante a jornada de ontem, quarta-feira, e colocado à disposição do Tribunal de Garantia de Temuco.
Lá, foi formalizado por sua participação na extorsão contra o dono da fazenda Casablanca, a quem obrigaram e ameaçaram para que pagasse US$ 18 milhões em troca de não incendiar sua propriedade.
Assim informou o promotor encarregado, Enrique Vásquez, que detalhou os delitos pelos quais está sendo investigado.
"Os fatos assim descritos constituem o ilícito de extorsão em relação ao acusado José Pichunhuala Huentenao. Ele é atribuído na qualidade de autor e o ilícito se encontra em grau de consumado", explicou o promotor.
O juiz de Garantia em Lautaro, Etienne Fellay, após ouvir os antecedentes do caso, ordenou a prisão preventiva do acusado.
Além disso, determinou um prazo de 3 meses para o desenvolvimento da investigação, assim como ocorreu no dia anterior com o lonco da comunidade, Guillermo Ñiripil, acusado pelo mesmo crime.
Nesta audiência, o Governo ingressou como querelante, por meio de advogados da Delegação Presidencial em La Araucanía.
Vale mencionar que, antes da audiência, foram registradas barricadas com árvores derrubadas em rotas internas de Lautaro.
Nesse contexto, pelo menos cinco pessoas tentaram incendiar uma ponte de madeira em um setor onde se une o caminho para San Patricio, El Tesoro e a comuna de Vilcún com Lautaro. No local, foi encontrado um cartaz com a frase "soltem o lonco Ñiripil".
Por fim, destaca-se que, com esta decisão do tribunal, ambos os loncos acusados pelo crime de extorsão contra o empresário florestal estão em prisão preventiva.
Fonte:www.biobiochile.cl