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Contratantes florestais indicaram que extorsão a dono de propriedade é “a ponta do iceberg”

Contratantes florestais indicaram que extorsão a dono de propriedade é “a ponta do iceberg”

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Como “a ponta do iceberg” classificou o sindicato dos contratantes florestais o caso da detenção do lonco Guillermo Miripil e do werkén José Pichunhuala pelos crimes de extorsão e ameaças contra o proprietário de uma fazenda na rota que liga Lautaro a Curacautín, na região de La Araucanía.

Lembremos que o líder mapuche permanece em prisão preventiva após sua formalização nesta quarta-feira, sendo acusado pelo crime de extorsão, ao ser investigado pelo recebimento de um montante de $18 milhões do dono da propriedade para não incendiar sua floresta, fato que se somaria a outro caso em que o proprietário de outra fazenda teria pago $60 milhões pelo mesmo motivo.

“NÃO É UM TEMA NOVO”
O gerente da Associação de Contratantes Florestais, Acoforag, René Muñoz, revelou que esse tipo de ocorrência é recorrente em grande parte da Macrozona Sul, onde afirmou que “esta é uma forma de atuação de algumas comunidades já há muito tempo, não é um tema novo”.

Nesse sentido, expressou que “a diferença que há hoje em dia é que as pessoas já se cansaram desse sistema e dessa extorsão, que é muito massiva na região contra proprietários de florestas, não apenas empresários florestais, mas também proprietários e agricultores que têm florestas e estão em áreas complicadas, onde algumas comunidades –e aqui é preciso fazer exceções– algumas comunidades optam por esse sistema e hoje o que aconteceu é que isso foi denunciado publicamente, foi feita uma denúncia ao Ministério Público, o Ministério Público assumiu o caso e realizou as investigações, e finalmente chegou-se à detenção de um lonco e um werkén da comunidade, envolvidos nesse crime de extorsão”.

Junto com isso, esclareceu que “isso começou há cerca de sete anos, quando as empresas florestais e os proprietários de florestas queriam colher alguma madeira em um setor, ajudavam as comunidades locais com tinta para suas sedes ou consertavam as sedes de associações de bairro, mas isso foi se distorcendo e hoje se transformou em um crime que, felizmente, foi denunciado porque as pessoas já perderam o medo, pois é algo muito massivo, e o Ministério Público tomou providências, está investigando e detendo as pessoas que estão cometendo esses crimes”.


René Muñoz
“ISSO É A PONTA DO ICEBERG”
Ao ser questionado sobre os impactos que essa ação judicial poderia gerar no setor, afirmou que “sem dúvida, quando se vê que a justiça começa a funcionar e aparecem resultados, acreditamos que isso abre caminho para que outras pessoas que estão sofrendo o mesmo crime se sintam encorajadas a denunciar. Aqui, quero deixar claro o importante apoio do Ministério Público regional de La Araucanía em investigar e tornar isso público, e sem dúvida isso ajuda empresas, empresários florestais ou agricultores que estão na mesma situação a fazerem a denúncia e que, de fato, se possa investigar”.

Nesse sentido, enfatizou que “acredito que é um avanço, mas está longe de resolver o problema, porque isso é muito massivo, e é um começo, mas acreditamos que está no caminho certo”.

Por fim, revelou que “acreditamos que isso é a ponta do iceberg em relação ao crime de extorsão, e é uma boa hora para denunciar, investigar e deter os suspeitos, e formalizar as acusações para processá-los, então acho que é uma boa notícia que, somada à lei do roubo de madeira, que também está avançando e impedindo que o crime continue, são boas notícias para o setor”.

Fonte:www.latribuna.cl

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