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Crise na Macrozona Sul: Quatro grupos radicais advertem forte represália por Lei Nain-Retamal

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“Reafirmamos nosso compromisso com a luta e a unidade para continuar avançando rumo à libertação nacional Mapuche, fortalecendo o controle territorial e intensificando o sabotagem ao Estado e às empresas destruidoras do itrfil mongen e da vida mapuche”, afirma um documento divulgado nesta terça-feira e que, de forma inédita, é assinado conjuntamente pelos grupos Weichan Auka Mapu (WAM), a Resistência Mapuche Malleco (RMM), o Movimento Libertação Nacional Mapuche (LNM) e a Resistência Mapuche Lavkenche (RML). Esses grupos possuem diferentes modus operandi e líderes.

O que observar. “Diante da promulgação da Lei Nain-Retamal, as organizações mapuche abaixo assinadas declaramos o seguinte”, inicia uma declaração desta terça-feira, 11, divulgada pela Rádio Kurruf.

O texto tem um componente inédito em relação a outras declarações de grupos radicais que atuam na Macrozona Sul, por ser assinado em conjunto por 4 deles. São eles o Weichan Auka Mapu (WAM), a Resistência Mapuche Malleco (RMM), o Movimento Libertação Nacional Mapuche (LNM) e a Resistência Mapuche Lavkenche (RML).


A declaração. No texto em que quatro grupos radicais se opõem à Lei Nain-Retamal, ameaçam com represálias após a promulgação do projeto e dos artigos sobre a legítima defesa privilegiada dos carabineiros, um tema que dividiu o Socialismo Democrático e o Apruebo Dignidad, que o rejeitaram na Câmara dos Deputados, assestando um golpe em Boric.

“Reafirmamos nosso compromisso com a luta e a unidade para continuar avançando rumo à libertação nacional Mapuche, fortalecendo o controle territorial e intensificando o sabotagem ao Estado e às empresas destruidoras do itrfil mongen e da vida mapuche”, afirma o texto. “Deixamos claro que, diante da blindagem que as leis wingkas deram aos pacos para matar indiscriminadamente, nossos weichafe também farão uso do direito à legítima defesa Mapuche”.


As organizações radicais, por sua vez, deram um forte apoio a Luis Tranamil, acusado pelo homicídio do cabo Eugenio Nain, em 30 de outubro de 2020. No texto, afirma-se que em maio começará a preparação para o julgamento oral. Nain recebeu um tiro no tórax, que o matou por “ferida penetrante torácica complicada com lesão pulmonar”, conforme consta na acusação do Ministério Público. Ele foi promovido postumamente a suboficial maior. Tranamil foi capturado após uma operação policial realizada em 10 de março de 2021 no setor Alto Metrenco, na comunidade José Jineo, na comuna de Padre de las Casas.


Ele é irmão do machi Fidel Tranamil, que em 2017 foi apontado pelos Carabineiros como líder do grupo radical Weichan Auka Mapu (WAM). Fidel Tranamil foi absolvido em 2018 do crime de associação ilícita terrorista no contexto da chamada “Operação Furacão”, que acabou sendo uma montagem policial.


Sua defesa sustenta que ele é inocente. Seu nome aparece em faixas encontradas após ataques incendiários reivindicados pela WAM, onde se pede sua libertação e ele é classificado como “Prisioneiro Político Mapuche”.


Pano de fundo. Esses grupos têm diferentes modus operandi e líderes. Em agosto de 2022, no entanto, 3 grupos radicais (Resistência Mapuche Lavkenche, Movimento Libertação Nacional Mapuche e Resistência Mapuche Malleco) formaram uma aliança estratégica para se opor ao plano “Bem Viver” do Presidente Boric, que inclui aumentar o orçamento da Conadi para comprar terras, retomar a tramitação no Congresso do Ministério de Assuntos Indígenas, destinar US$ 400 bilhões em investimento em infraestrutura para comunidades do Biobío e La Araucanía, e promover um processo de diálogo na região, entre outras coisas.

Fonte:www.ex-ante.cl

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