Ministério Público informa aumento de 17% em atos violentos no ano até agora na Araucanía
O promotor da Araucanía, Roberto Garrido, informou queos atos de violência na região aumentaram 17% este ano, em comparação com 2022. Número que é divulgado em meio às críticasàs falhas do Estado de Exceção na Macrozona Sul, um ano após a decretação da medida.
A então ministra do Interior, Izkia Siches, foi quem anunciou a medida desde La Moneda, permitindo o deslocamento de militares – porém, um deslocamento limitado, sempre criticado pelos parlamentares da região, em sua maioria da oposição.
Um ano se passou e os ataques continuam, por isso, congressistas da UDI agora exigem Estado de Sítio.
Este ano, os atos de violência aumentaram 17%
A análise da medida é divergente entre autoridades, sindicatos produtivos, polícias, Ministério Público e Exército.
Mas os números falam por si.O promotor Roberto Garrido confirmou o aumento nos atos de violência rural de maior conotação este ano, reconhecendo que muitos deles são reações a operações policiais.
“Os números não variaram substancialmente, mas nos atos de maior violência há um leve aumento de 17%, associados a fatos de maior conotação”, acrescentou o promotor.
O presidente da Associação de Contratistas Florestais, René Muñoz, cobrou das autoridades um passo adiante, concedendo poderes reais aos militares.
Para o deputado do RN, Miguel Mellado, trata-se de um Estado de Exceção “descafeinado”, afirmando que os militares epoliciais estão “estacionados” na Rota 5 Sul.
A única deputada governista na Araucanía, Ericka Ñanco, disse que oEstado de Exceção contribuiu para aumentar o racismo contra o povo mapuche, pois tende-se a culpar as comunidades por atos criminosos.
Apesar do Estado de Exceção, a sequência de atos violentos persiste, inclusive se agravando na província de Malleco. Isso levou alguns parlamentares a pedir a decretação do Estado de Sítio, o que não foi acatado pelo governo.
Fonte:www.biobiochile.cl