Deputado pela Araucanía acusa que "os grupos radicalizados estão conectados com o Governo"
O deputado dos Amarillos e que representa a região da Araucanía, Andrés Jouannet, denunciou que “os grupos radicalizados estão conectados com o Governo”.
Vale mencionar que o parlamentar participou da reunião realizada pelo presidente Gabriel Boric ontem à noite emCerro Castillo{{TEXT_4}}
Foi em conversa com o meio Ex-Ante que o deputado fez essas duras acusações.
Nesse sentido, Jouannet foi questionado sobre o papel do Governo para acabar com a violência na Araucanía.
“Eu acredito que o Governo vai melhorar na implementação, pode adicionar alguns Carabineiros extras, mas a verdade é que o Governo, do ponto de vista ideológico, um setor do Governo, não os que são da Concertação, não quer avançar contra a violência por uma questão ideológica, porque no fundo ali haverá confrontos e quando há confrontos podem haver perdas de vidas humanas”, afirmou o parlamentar.
Governo e grupos radicalizados
Sobre supostos vínculos entre funcionários do Governo e a CAM, o deputado dos Amarillos afirmou que “efetivamente e assim ocorreu no ano passado com assessores como, por exemplo, o seremi da Saúde que rapidamente foi demitido de suas funções. Ele havia sido um dos fundadores da CAM e há outros cargos que o Governo terá que revisar para ver efetivamente quais são as ligações de funcionários com grupos radicais na Araucanía”.
“Este é um Governo temeroso em avançar na região da Araucanía. Tem medo de agir contra os grupos radicalizados porque eu acredito que os grupos radicalizados estão conectados com o Governo, estão conectados através de funcionários do Governo”, acusou o deputado.
Inclusive, o legislador mencionou que “há pessoas trabalhando no Governo que estiveram vinculadas a grupos mais radicais, sem dúvida alguma”.
Sobre se há provas disso, Jouannet disse que sim. “No ano passado, um assessor de imprensa havia sido um dos fundadores da CAM”, precisou o parlamentar.
“Duas almas” do governo
Em conversa com a Rádio Bío Bío, o deputado afirmou isso “com a responsabilidade com que sempre fiz política, porque depois quando vemos as coisas e por algo acontecem ¿ou o caso da ministra (Jeanette) Vega não existiu?”
“Eu não tenho nenhum problema, mas a verdade é que este é um governo que tem duas almas. Uma parte do governo que são os herdeiros da Concertação e outros que hoje vão votar contra o Estado de Exceção, e que sempre justificam esse tipo de situação”, declarou o parlamentar.
Ao ser perguntado se deveria comprovar isso de maneira empírica, Jouannet disse: “¿Você acha que a contratação de José Millalen lhe parece bem? Um senhor que diz aos agricultores, que condiciona a paz à entrega de terras (…)”
Fonte:www.biobiochile.cl