Angol: Tribunal adiou até o final de julho a formalização dos 17 acusados de sequestrar policiais penitenciários
O Tribunal de Angol adiou a formalização das acusações contra17 membros da comunidade do módulo mapuche da prisãodessa cidade, acusados de sequestrar três policiais penitenciários no último 7 de maio.
O promotor Carlos Cornejo afirmou que "a audiência já estava agendada desde o dia 26 de maio deste ano e houve todo esse tempo para que as defesas pudessem realizar as coordenações necessárias".
Após um debate, "o tribunal reagendou a audiência de formalização, marcando-a para o dia 31 de julho às 9h20 no Juizado de Garantia de Angol".
Os 17 acusados são Juan Ignacio Cortes Penchulef, Ismael Elias Fritz Ñancul, Simón Alejandro Huenchullan Millanao, Joaquin Wenulef Huenchullan Queipul, Sergio Isaias Huentecol Melinao, Alejandro Andrés Liguen Venegas, Fabián Alejandro Llanca Nahuelpi, Boris Mariano Llanca Nahuelpi, Hanthu Lemunthu Llanca Quidel, Freddy Jonathan Marileo Marileo, Joaquin Isamel Millanao Queipul, Pedro Sebastián Palacios Cañuta, Jorge Froilan Palacios Cañuta, Máximo Iván Queipul Huenchullan, Juan Patricio Queipul Millanao, Anthoni Luciano Torres Toro e Miguel Ángel Torres Toro.
ALTA TENSÃO POR CAUSA DA FORMALIZAÇÃO
A transferência de seis dos presos que serão formalizados —identificados como os líderes do grupo— do módulo indígena da prisão de Angol para outras cidades, após o motim de 7 de maio, motivou uma série de ataques na macrorregião sul nas últimas semanas.
Vários dos atentados foram reivindicados pela Resistência Mapuche Malleco, como ocorreu coma queima de uma capela católica em Victoria na última sexta-feira.
Outro desses ataques ocorreu na madrugada desta segunda-feira em Vilcún, onde integrantes da organização Weichan Auka Mapu (WAM) incendiaram um galpão e uma retroescavadeira e deixaram no local um pano com a exigência de liberdade para os membros da comunidade mapuche presos.
O presidente da Associação de Contratantes Florestais, René Muñoz, expressou dúvidas sobre o desempenho do Governo em matéria de segurança.
"Não há avanços em termos de antecipação. Não há detidos que integrem esses grupos terroristas que agem impunemente, e o terrorismo continua avançando na região", criticou o líder sindical.
Por parte do Governo, José Montalva, delegado presidencial em La Araucanía, declarou que "temos o trabalho de desarticular esses grupos armados e temos desarticulado organizações que roubavam madeira. Objetivamente, temos mais de 200% de detenções".
Fonte:www.cooperativa.cl