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Vítima de atentado da RMA em Contulmo acusa falta de apoio das autoridades: é o segundo ataque que sofre

Vítima de atentado da RMA em Contulmo acusa falta de apoio das autoridades: é o segundo ataque que sofre

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Uma das vítimas do recente atentado registrado em Contulmo,região de Bío Bío, falou sobre este novo ato de violência, que resultou em cinco cabanas queimadas, das quais uma era de sua propriedade.

Lembremos que na madrugada desta segunda-feira, um novo ataque foi registrado nesta comuna da província de Arauco, reivindicado pelo grupo Resistência Mapuche Autônoma (RMA).

Este é o segundo ato de violência atribuído à RMA na região, que desta vez afetou as cabanas “Danahue”, localizadas no quilômetro 5,3 da Rota P-700, setor Buchoco.

Neste local, havia um complexo de pelo menos sete imóveis, dos quais cinco foram reduzidos a cinzas.

Uma das vítimas é Eduardo Westemier, proprietário de uma das cabanas destruídas – a cabana nº 5 – após este ataque incendiário. Em conversa com o BioBioChile, ele explicou que “estava aqui em Cañete quando me avisaram da Junta de Vecinos sobre o atentado”.

Além disso, enfatizou que este é o segundo ataque que sofre em 3 anos. O anterior ocorreu há três anos, em maio, na zona costeira de Quidico. Lá, outra cabana de veraneio foi reduzida a cinzas, fato pelo qual ele apresentou queixa, mas até agora não há detidos. Por isso, criticou a falta de ações concretas das autoridades contra os responsáveis.

“A presidente me diz ‘estão queimando suas cabanas’. Eu tenho apenas uma cabana, que é a número cinco”, esclareceu. “De sete cabanas, entendi que quatro foram queimadas. São donos diferentes (os afetados)”, acrescentou.

Sobre o ocorrido, o homem destacou que as pessoas do setor “são bastante unidas”, por isso “independentemente dos tiros e tudo mais, muitos vizinhos vieram ver o local, e amigos que tenho também”.

Além disso, disse que “havia avisos de queimadas e coisas assim, e caminhões” na área.

Nesse contexto, Westemier lembrou o ataque incendiário que terminou com a queima doMoinho Grollmusem 2022, devido à proximidade do local. Também afirmou que há um número indeterminado de veículos desaparecidos no setor, além da periculosidade dos grupos radicais que operam na área.

“Eu, como vítima, posso dizer que era um lugar muito precioso, tranquilo; mas queimaram minha cabana em Quidico – há 3 anos – e aqui. Ninguém (das autoridades) presente. Tocaram meu ombro, disseram ‘lamentamos’, que ‘vamos ver’”, relatou. Ele também acusou que, até hoje, não recebeu apoio pelo ataque sofrido há 3 anos.

Finalmente, apesar da gravidade deste último ataque incendiário, o homem valorizou que tenha ocorrido assim, sem terminar em tragédia, pois planejava realizar um evento com familiares para celebrar um aniversário.

Delegado Humberto Toro sobre ataques na província de Arauco: “São atos de delinquência violenta”

Segundo o delegado Humberto Toro, o atentado reivindicado pela RMA está ligado à situação dosdetidos pelo caso Manqueche, que envolve assassinatos e drogas.

Além disso, afirmou que as cabanas afetadas pertencem a projetos turísticos que buscam desenvolver o território, no qual também participam comunidades mapuche com suas próprias iniciativas.

Por isso, o Delegado afirmou que esses ataques não seguem nenhuma lógica de proteção do território ou defesa de causas legítimas do povo mapuche, mas sim “são atos de delinquência violenta”.

Também afirmou que estão investigando o ocorrido junto com as polícias, o Ministério Público e Jedena Bío Bío, e esperam encontrar os responsáveis pelo atentado.

“Queremos, e assim temos reiterado, ter uma província em paz e tranquilidade”, disse Toro.

O caso Manqueche refere-se à detenção deduas pessoas acusadas de participar no assassinato de dois jovens na comuna de Tirúa, ocorrido em dezembro de 2022.

De acordo com o Ministério Público, os acusados fazem parte de uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas e roubo com intimidação, que usaria a causa mapuche como fachada.

Fonte:www.biobiochile.cl

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