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"Infelizmente, houve um recrudescimento no último mês em termos de ataques incendiários". Essa é a análise feita pelo subsecretário do Interior, Manuel Monsalve, em relação ao que está acontecendo na Macrozona Sul.

 

A autoridade detalhou que "todos foram testemunhas disso, ontem houve o ataque à torre no caso de Carahue, houve ataques incendiários contra cabanas, na província de Arauco, na comuna de Contulmo".

 

Assim, analisando os números, Monsalve explicou que "houve uma quantidade maior de ataques incendiários este mês em comparação com o mês anterior. No mês anterior, houve quatro, este mês já são 14".

 

Nesse sentido, o subsecretário do Interior criticou ainda mais o fato de vários desses ataques terem ocorrido durante a emergência causada pelo sistema frontal.

 

"O governo rejeita desde o início qualquer atividade relacionada a alguma organização criminosa, mas quando os crimes e delitos ocorrem no período em que o país vive uma emergência, eles são ainda mais criminosos. Dizer, dessa perspectiva, que, como todos sabem, mobilizamos – e nunca podemos dar os detalhes – um conjunto de capacidades do Estado para proteger a segurança das regiões, para lutar contra a violência e para identificar e deter aqueles que desenvolvem atividades criminosas em diferentes organizações na Macrozona Sul".

 

Além disso, ele afirmou que "exatamente por isso quero reiterar que fortalecemos as capacidades de controle policial e militar na região. E, em segundo lugar, quero lembrar também que, por isso, também reforçamos as capacidades de persecução penal, destinamos recursos para contratar 13 profissionais adicionais para apoiar o trabalho do Ministério Público na região da Araucanía, destinamos recursos para contratar mais 6 profissionais no Ministério Público Regional do Biobío, e disponibilizamos equipes especializadas em investigação policial".

Fonte:www.emol.com