Presidente da Corma e RML: "Esta detenção mostra que a justiça está ao lado das vítimas"
Por sua vez, René Muñoz, presidente da Associação de Contratantes Florestais, afirmou que "é uma boa notícia para toda a Macrozona Sul. Esperamos que as provas apresentadas pelo Ministério Público sejam suficientemente contundentes para formalizar e, posteriormente, processar esses terroristas, que causaram tanto dano à província de Arauco".
Em novembro de 2021, a Polícia de Investigações começou o monitoramento deste braço operativo da Resistência Mapuche Lafkenche (RML), que hoje resultou em 11 detidos, incluindo membros ativos da organização, outros vinculados por associações ilícitas e dois funcionários dos Carabineiros.
Os crimes, como subtração de madeira e roubos de carros, tinham o objetivo de financiar os atos de violência e atentados na província de Arauco.
O prefeito da Macrozona Sul, Carlos Bustos, detalhou que 140 funcionários participaram do procedimento.
"Utilizando a inteligência policial, conseguimos hoje a detenção de 11 indivíduos (…) contando com o apoio da Armada do Chile", declarou o oficial.
Sobre a vinculação com os dois uniformados, a deputada da região, Flor Weisse (UDI), disse que era algo inaceitável e pediu investigação.
"Um grande avanço ao desarticular a organização Resistência Mapuche Lafkenche. Aqui, o 'caia quem caia' deve ser para todos, especialmente para os integrantes da instituição dos Carabineiros do Chile, que são os primeiros que devem agir com honestidade".
Por outro lado, o deputado Eric Aedo (DC) afirmou que o ocorrido era efeito da corrupção provocada pelo terrorismo.
"O terrorismo, que o crime organizado gera corrupção e também penetra instituições de nossa República. É hora de a justiça agir (…)", declarou o parlamentar.
Presidente da Corma e da Resistência Mapuche Lafkenche (RML)
Do sindicato da madeira, Juan José Ugarte, presidente daCorma, valorizou a detenção do grupo que ameaçava a fonte de trabalho.
"Esta detenção é uma mostra de que a justiça está ao lado das vítimas, muitas delas trabalhadores e modestos contratantes, que por esses atentados ficam sem sua fonte de trabalho. Confiamos que o governo não cessará seu apoio a essas ações, porque assim poderemos acabar com a impunidade", afirmou Ugarte.
A isso se somou René Muñoz, presidente da Associação de Contratantes Florestais, que lembrou atentados contra trabalhadores.
"É uma boa notícia para toda a Macrozona Sul. Esperamos que as provas apresentadas pelo Ministério Público sejam suficientemente contundentes para formalizar e depois processar esses terroristas, que causaram tanto dano à província de Arauco", declarou Muñoz.
Vale mencionar que nesta quinta-feira foram divulgadas as medidas cautelares dos 11 detidos, sendo que seis ficaram em prisão preventiva e os outros cinco com prisão domiciliar total, incluindo os dois carabineiros.
Fonte:www.biobiochile.cl