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Bío Bío: Ministério Público confirma responsabilidade de empresas elétricas em incêndios florestais

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O Ministério Público, através da promotora Regional do Bío Bío, Marcela Cartagena, confirmou nesta quarta-feira - com base em provas científicas - a responsabilidade de empresas elétricas no início e propagação de incêndios florestais que afetaram municípios da região.

Nestes últimos, ocorreram em fevereiro passado três dos maiores sinistros no contexto dessas emergências.

“As diligências realizadas hoje referem-se a três marcos: o incêndio que afetou a fazenda San José Grande, município de Nacimiento, em 29 de dezembro de 2022 (...) O segundo é o incêndio de 3 de fevereiro de 2023, que afetou os municípios de Nacimiento e Santa Juana, onde lamentavelmente 17 pessoas morreram (...) E o incêndio que afetou o município de Arauco, nos setores de Llico e Punta Lavapie, que também ocorreu na mesma data, onde pelo menos 80 famílias perderam sua primeira e única moradia”, afirmou Cartagena.

Na mesma linha, a promotora Regional do Bío Bío declarou que “foi estabelecido nessas investigações, de forma científica, precisa e pericial, pela Polícia de Investigação e pela Conaf, que as causas desses incêndios se devem a acidentes elétricos provocados por linhas de alta tensão”.

Cartagena não parou por aí, reiterando que “está cientificamente comprovado que esses três incêndios começaram dessa forma”.

Sob o nome de “acidente elétrico”, a Polícia de Investigação explicou que isso se deveu à falta de manutenção da faixa de distância entre a floresta e a rede elétrica.

Nesse sentido, foi esclarecido que é de total responsabilidade das empresas em questão manter as condições ideais do fornecimento elétrico.

Operativo do Ministério Público por incêndios florestais

O Ministério Público Regional do Bío Bío iniciou na manhã desta quarta-feira um operativo simultâneo para invadir os escritórios de empresas elétricas em pelo menos seis cidades do Chile.

De acordo com informações coletadas pela Unidade de Investigação do BioBioChile, a investigação busca estabelecer responsabilidades pelos mega-incêndios florestais que neste verão deixaram 26 pessoas mortas.

Segundo fontes deste veículo, o processo judicial abrange 17 vítimas fatais que perderam a vida no incêndio Santa Ana, que afetou os municípios de Nacimiento, Santa Juana e Coronel.

Por sua vez, a investigação também inclui o ocorrido em Llico, onde as chamas destruíram mais de meio centenar de casas.

Especificamente, tratou-se de ordens de entrada, registro e apreensão de documentação e equipamentos nos escritórios da Coelcha e doGrupo Saesa, localizados desde a região Metropolitana até Los Lagos.

Sobre isso, a promotora Cartagena afirmou que as diligências de investigação realizadas tiveram como objetivo “estabelecer se funcionários dessas duas empresas estiveram envolvidos ou têm participação ou responsabilidade penal nos fatos ocorridos”.

Fonte:www.biobiochile.cl

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