Revelam que Ministério Público formalizará acusação contra dois trabalhadores da Coelcha por incêndios fatais em Santa Juana
Nesta terça-feira à tarde, foi revelada a formulação de acusações contra dois trabalhadores da empresa elétrica Coelcha como supostos responsáveis pelo mega incêndio florestal, que desencadeou outros incêndios, afetando no ano passado Santa Juana e Nacimiento, naregião do Bío Bío.
Anteriormente, durante sua conta pública, a promotora regional, Marcela Cartagena, anunciou que esta semana formalizarão os supostos envolvidos por esta tragédia florestal.
De acordo com informações da Rádio Bío Bío, os formalizados serão um contratado e um supervisor da empresa Coelcha, que serão acusados de crimes previstos na Lei de Florestas.
A relação da empresa elétrica com esses sinistros já havia sido adiantada em setembro passado, quando o Ministério Público indicou que possuía provas científicas para afirmar que o maior incêndio da temporada passada ocorreu devido à falta de manutenção na faixa de segurança.
Isso teria permitido o contato de árvores com a rede elétrica, o que teria desencadeado o mega incêndio florestal registrado.
Por isso, a decisão agora de formalizar a investigação e imputar crimes previstos na Lei de Florestas, o que será solicitado até sexta-feira.
A promotora regional do Bío Bío indicou as acusações que serão imputadas às duas pessoas supostamente envolvidas.
Revelam que formalizarão acusação contra contratado e supervisor da Coelcha por incêndios em Santa Juana
Embora a promotora não tenha dado mais detalhes, a Rádio soube que os acusados serão um contratado da empresa Coelcha, responsável pela manutenção da faixa de segurança, além de um supervisor da cooperativa elétrica.
Sobre este passo, a prefeita de Santa Juana, Ana Albornoz, destacou a rapidez do Ministério Público nesta investigação.
Enquanto isso, a secretária regional de Governo, Jacqueline Cárdenas, enfatizou a necessidade de que agora sejam punidos os responsáveis por este sinistro, que deixou um saldo de pelo menos 17 mortos e centenas de afetados, com milhares de hectares devastados.
Os crimes punidos pela Lei de Florestas preveem penas que variam de 61 dias a 5 anos de prisão, dependendo se as condutas acusadas são uso indevido do fogo, um quase-crime de incêndio ou uma roçada indevida.
Fonte:www.biobiochile.cl