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Arauco 7 e Contratistas Florestais: desafio do Governo é garantir mais segurança de Cañete para o sul
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A delegação provincial de Arauco emitiu um comunicado referente aos avanços em matéria de detenções por roubo de madeira na região. Segundo o documento, que faz um balanço entre 2023 e 2022, no ano passado houve 204 detidos por esse crime, o que representa um aumento de 127% nas capturas em comparação com 2022.
No entanto, apesar do avanço valorizado e confirmado tanto por representantes da indústria florestal quanto por autoridades locais, essas personalidades também mencionaram um cenário que se configura como desafio para 2024: de Cañete para o sul, ainda não é possível normalizar o trabalho florestal, havendo, portanto, objetivos a serem resolvidos.
A estatística de efetividade contra o roubo de madeira na Província de Arauco
De acordo com as informações compartilhadas pela Delegação Provincial de Arauco, os resultados em relação às detenções por roubo de madeira são exponencialmente significativos em comparação com 2021 e 2022. Considerando os 204 detidos no ano passado, isso representa um aumento de 127% em relação a 2022 (como mencionado) e de 191% em relação a 2021.
“No ano passado, os Carabineiros da jurisdição da Prefeitura de Arauco prenderam 204 pessoas associadas ao crime de roubo de madeira, 114 a mais do que em 2022 e 134 a mais do que em 2021. Esse aumento reflete a perseguição penal que estamos realizando contra esse crime, prendendo até mesmo indivíduos que financiavam atos violentos, como ataques incendiários”, disse o delegado presidencial da Província de Arauco, Humberto Toro.
Além disso, o número de detidos ocorre em um período em que as denúncias por roubo de madeira registram queda. Por exemplo, em 2023 houve 75, em 2022 foram 117 e em 2021, 155.
Complementando os dados sobre a efetividade no combate ao crime, em 2023 na Província de Arauco foram apreendidos 82 veículos menores, 51 caminhões e 4 máquinas, o que representa o dobro das apreensões de 2022 e um aumento de 114% em relação a 2021.
O desafio na Província de Arauco
Como exposto, pode-se deduzir que o trabalho das instituições públicas está dando frutos, algo afirmado pelo representante dos Contratistas Florestais do Biobío, René Muñoz, e pelo prefeito de Lebu e presidente do Arauco 7, Cristián Peña.
Segundo René Muñoz, “objetivamente há uma diminuição dos atentados contra os contratistas florestais. Temos uma redução de aproximadamente 80% nos atentados na Província de Arauco”, mas, “aqui é preciso fazer uma ressalva: estamos trabalhando de Cañete para o norte”.
Muñoz acrescentou que “na outra metade (de Cañete para o sul), a verdade é que não se pode trabalhar. De fato, as estradas de Cañete a Tirúa, ou de Cañete a Purén (La Araucanía), são pontos nevrálgicos da violência onde estão esses grupos terroristas”.
Por sua vez, o prefeito de Lebu, Cristian Peña, destacou que “em relação às obras, percebe-se maior movimento. (…) Há uma dinamização dessas atividades recentemente, o que coincide com os dados”.
No entanto, Peña ressaltou: “não podemos ficar apenas com o dado positivo, que é efetivo e real. Acredito que é preciso avançar muito mais, especialmente hoje, quando a sensação na sociedade é de insegurança generalizada, certamente influenciada pela crise de segurança no país”.
Sobre a situação ao sul de Cañete, onde, segundo René Muñoz, ainda não há normalidade na atividade florestal, o prefeito Peña admitiu: “é assim mesmo, está cortado de Cañete para o sul, de Peleco para baixo”.
“Não vai ser tão fácil”, disse Peña, acrescentando que isso representa uma “tarefa para a Comissão para a Paz e o Entendimento, há um grande desafio. Embora esteja mais calmo e seja possível viajar com tranquilidade – inclusive o turismo está se recuperando bem na região –, as ações que continuam ocorrendo ao sul da Província de Arauco impedem que as obras sejam uma opção por enquanto”.
Fonte:www.diarioconcepcion.cl
