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Governo insiste que tem assumido a violência rural

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  • A Associação de Contratistas Florestais indica que não é sua responsabilidade mitigar esses riscos.

Diante dos diversos atos de violência que, durante anos, têm afetado trabalhadores de setores econômicos, principalmente florestais, na Macrozona Sul, a Associação de Contratistas Florestais (Acoforag) reiterou a responsabilidade do Estado sobre o controle da violência externa, no contexto de uma nova disposição legal associada ao papel das empresas em setores altamente expostos a essas situações.

A Política Nacional de Segurança e Saúde estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social detalha que, no período 2024-2028, as entidades empregadoras deverão tomar medidas efetivas para reduzir e mitigar os riscos associados à violência externa que afeta os locais de trabalho, especialmente em atividades produtivas altamente expostas, como o setor florestal, transporte e serviços.

Sobre isso, o gerente da Acoforag, René Muñoz, explicou que essa política é vinculante e que, mesmo que em algum momento a região volte à normalidade, o conceito de violência externa não é responsabilidade das empresas.

“Não é possível transferir para o setor privado a segurança externa, ou seja, tudo o que são ataques, atentados, violência, criminalidade, narcotráfico, grupos armados. Como o Estado espera que adotemos medidas necessárias para nos defendermos, se não estamos preparados para isso?” Questionada sobre o assunto, a delegada regional do Biobío, Daniela Dresdner, afirmou que o Estado está assumindo a responsabilidade, com avanços concretos em segurança e melhores condições para o desenvolvimento do trabalho nesses setores.

“Em 2023, houve uma redução de 47% nos crimes associados à violência rural, e este ano já estamos com uma diminuição de 43% sobre esses 47%. Portanto, acredito que não há dúvidas de que o Estado tem assumido as questões de segurança.”

Dresdner lembrou que, além da legislação trabalhista, as empresas devem fornecer medidas de segurança em locais privados. Enquanto isso, a Acoforag ressalta que o Governo confunde a obrigação dos empresários em questões de violência no trabalho com o papel do Estado na prevenção da criminalidade e do terrorismo.

Fonte: edição assinatura deEl Sur

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