Sponsors

Salfa John deere
Ação integral contra incêndios florestais

Ação integral contra incêndios florestais

Sponsors

Banner Ponse H

Editorial do jornalLa Tribuna

Na semana passada, a Corporação Nacional Florestal (Conaf) apresentou oficialmente o Plano Regional de Ação, Prevenção e Mitigação de Incêndios Florestais 2024-2025 para o Biobío.

Durante o anúncio oficial, realizado no Aeroporto Carriel Sur, destacou-se o aumento do orçamento estatal destinado a essa tarefa, que ultrapassa 156 bilhões de pesos, dos quais cerca de 21 bilhões estão destinados à região do Biobío. Nossa zona contará com 11 aeronaves de diferentes características, além de veículos especializados e equipamentos tecnológicos da Conaf.

Na ocasião, o presidente da Corma Biobío-Ñuble, Alejandro Casagrande, destacou a importância da parceria público-privada e detalhou que, durante a temporada de incêndios, as empresas do setor contribuirão com 22 aeronaves e 1.600 brigadistas.

É inquestionável que a coordenação entre o setor público e as empresas privadas é uma das principais lições — e avanços — que o país alcançou no combate a esse verdadeiro flagelo para territórios como o nosso.

Na mesma linha, e juntamente com a valorização do aumento de recursos e da disposição demonstrada pelos diversos atores envolvidos nessa questão, é importante reforçar novamente a importância de complementar esses esforços com uma legislação adequada que aborde o fenômeno de forma integral.

Isso, a propósito da recente aprovação em geral da iniciativa que regulamenta a prevenção de incêndios florestais, que tem prazo até 28 de outubro para a apresentação de melhorias no texto legal, e os membros da Comissão de Agricultura retomarem o estudo da proposta, agora em particular.

Como têm defendido as entidades do setor, é necessária uma lei que persiga com especial rigor a intencionalidade por trás de uma alta porcentagem desses sinistros, já que o projeto foca apenas na responsabilidade dos proprietários agrícolas e florestais na gestão dos fatores de risco, mas não no reforço das ferramentas voltadas para a persecução daqueles que — de forma planejada e consciente — buscam causar danos através do início de focos de incêndio.

Também é importante que a normativa coloque ênfase na recuperação produtiva das áreas afetadas, considerando o impacto devastador dos incêndios na fonte de trabalho de milhares de famílias, assim como no aumento da proteção aos brigadistas, que muitas vezes enfrentam grandes riscos durante o combate às emergências.

Nosso país — e especialmente uma região florestal como o Biobío — precisa avançar de forma integral no enfrentamento de um problema que tem causado tanto dano ao desenvolvimento econômico e social do sul do Chile nos últimos tempos.

Sponsors

komatsu Shovel Logger Banner 1
Publicação anteriorNovo atentado incendiário deixa duas máquinas florestais destruídas
Próxima publicaçãoInvestimento da Arauco no Brasil e suspensão do projeto da Colbún afetaram o ânimo empresarial em setembro
Comentarios (0)
Ainda não há comentários.
Deixe um comentário
captcha