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Comunidades de Victoria rejeitam ataque a máquina

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Desconhecidos incendiaram uma patrola que realizava trabalhos de asfalto no caminho Las Cardas e no projeto de asfalto do caminho velho para Púa, setor de Victoria, Região de La Araucanía.

As comunidades que participam do projeto de asfalto do caminho Las Cardas e do projeto de asfalto do caminho velho para Púa, setor de Victoria, Região de La Araucanía, repudiaram profundamente o ataque perpetrado contra uma das máquinas da empresa responsável pelas obras.

Por meio de um comunicado, as comunidades Ignacio Huenchullan, Antonio Huenuhueque, Domingo Trangol, Francisco Tori, Cahuin, Railao Tori 2, Manque Bayotoro, Martin Pichiquiñenao e Pelon Mapu afirmaram que ações desse tipo vão contra “nossas necessidades e não reconhecem as dificuldades que nossa gente tem vivido para acessar serviços fundamentais como o transporte”.

Acrescentaram que “enviamos uma afetuosa saudação a todo o pessoal, trabalhadores e operários da empresa e reafirmamos nosso compromisso com sua segurança e bem-estar durante sua permanência no território de nossas comunidades, porque reconhecemos o valor do trabalho que estão realizando em nosso benefício.

“Também reforçamos o compromisso com o bem-estar de nossa própria gente, com os estudantes que precisam chegar às suas escolas, com nossos idosos que necessitam de saúde e com todo nosso povo que trabalha dia após dia para sustentar sua família e todos aqueles que ansiaram por este projeto por tanto tempo”, destacaram.

Finalizaram afirmando que a conectividade é fundamental e, por isso, este projeto mudará a vida desta geração. Por fim, demonstraram que sua disposição sempre esteve voltada a colaborar e levar adiante esta tarefa da melhor forma possível, com acordo e diálogo de todas as entidades envolvidas.

Lembrar que, em um ato de protesto que escalou para a violência, uma máquina patrola foi atingida pelo fogo em um ataque incendiário em um terreno próximo a uma escola na localidade de Púa, Victoria. O incidente, ocorrido durante a noite, foi atribuído a desconhecidos que deixaram uma mensagem exigindo a libertação do lonco Víctor Queipul.

A noite em Victoria foi perturbada por um ato de fogo e reivindicação. Segundo relatos da Rádio Biobío, um grupo de indivíduos não identificados perpetrou a queima de uma máquina patrola em um terreno da região de La Araucanía. O ataque, realizado sob o manto da escuridão, culminou com a máquina reduzida a escombros.