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Bombeiros de Collipulli recebem capacitação em incêndios florestais

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Com o trabalho deste ano, já se chegará a 108 companhias antes do início da temporada de incêndios, considerando as 66 que completarão o curso nestes meses de 2024, alcançando aproximadamente 900 voluntários.

Na Casa Mininco da CMPC, em Villa Mininco (La Araucanía), reuniram-se 16 voluntários de Bombeiros de quatro companhias de Collipulli, uma zona de alto risco de emergências, que participaram de uma capacitação ministrada pela empresa florestal.

Adquirir mais conhecimentos e ferramentas é fundamental, dada a complexidade que representa um incêndio rural, tanto no aspecto técnico do combate quanto no logístico. Sob esse contexto, a CMPC, desde o ano passado, iniciou um plano para capacitar 700 voluntários de 42 companhias das regiões do Maule até Los Lagos, diante de emergências desse tipo.

A iniciativa foi um sucesso, com grande aceitação por parte dos voluntários, por isso sua meta foi ampliada de forma ambiciosa: capacitar os quase cinco mil voluntários das cerca de 300 unidades que estão implantadas na zona sul em um prazo de três anos.

Com o trabalho deste ano, já se chegará a 108 companhias antes do início da temporada de incêndios, considerando as 66 que completarão o curso nestes meses de 2024, alcançando aproximadamente 900 voluntários.

Bombeiros de Collipulli se capacitam

O curso é ministrado por supervisores de incêndios da CMPC. No caso de Villa Mininco, contou também com o apoio de Felipe Yáñez, supervisor de combate da Sernofac (Servicios Forestales Nacimiento).

A capacitação consistiu em duas partes: A primeira, uma palestra teórica na qual foram ensinadas a cada profissional ferramentas para o combate a incêndios, diferenciar os diversos tipos de incêndios rurais e florestais existentes, as etapas do combate a incêndios e métodos de construção de corta-fogos, entre outros temas.

A segunda parte da capacitação, por sua vez, consiste em exercícios práticos em terrenos da companhia, onde são ensinados a usar os elementos entregues. Lá, os voluntários aprenderam diferentes estratégias e ações para conter e combater as chamas. Uma delas é a construção de corta-fogos manuais com as ferramentas fornecidas.

Colocar em prática o aprendizado

Após a aula teórica, os voluntários dirigiram-se a um setor florestal próximo, onde primeiro observaram uma brigada terrestre da CMPC realizar exercícios em campo de corta-fogos, limpeza e desobstrução em tempo real, para depois pegarem as ferramentas e replicarem o mesmo exercício.

José Vásquez, bombeiro e funcionário da saúde municipal em Collipulli, comentou que “hoje em dia está muito modernizado, nos deparamos com coisas muito avançadas. Nós tínhamos menos capacidades logísticas. Há muita preocupação com a parte de segurança”.

No meio disso, o capitão da 2ª Companhia de Bombeiros de Collipulli, Pablo Pereira, valorizou que “conhecer sobre o trabalho que realizam as empresas florestais, com suas brigadas, o desdobramento e a forma como trabalham nas emergências, onde muitas vezes temos que compartilhar o trabalho no combate”.

Sobre os pontos que mais destacam do curso, Pereira respondeu que “o tema da comunicação. Estabelecer os comandos de incidentes em uma emergência é algo primordial que garante um trabalho melhor, mais rápido e mais eficaz”.

Por sua parte, Ignacio Lira, gerente de Assuntos Corporativos da CMPC Bosques, afirmou que “o trabalho realizado com as companhias de bombeiros tem sido muito relevante. Entramos em contato com todas as companhias que temos em nossa vizinhança, com quem estamos trabalhando neste programa de capacitação e, em caso de ocorrer um incêndio, termos um trabalho coordenado”.