“A agroflorestação é uma solução sustentável para a recuperação de terrenos”
A região de Ñuble busca fornecer ferramentas produtivas integradas para o desenvolvimento sustentável, fomentando a agroflorestação como modelo de produção e melhorando a qualidade de vida da agricultura familiar camponesa.
O Instituto Florestal (Infor), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, firmou um convênio com o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário (Indap), para fortalecer as capacidades técnicas e a restauração produtiva em áreas afetadas por incêndios. Nesse contexto, no salão Prat da Delegação Presidencial de Ñuble, foi realizado um curso sobre sistemas agroflorestais para apoiar os pequenos agricultores, que já praticam uma produção diversificada, incluindo alimentos, animais e produtos florestais.
Nesse sentido, o delegado presidencial, Rodrigo García, explicou que esse tipo de iniciativa voltada para os órgãos técnicos é relevante para o apoio aos agricultores e agricultoras de Ñuble. “Acreditamos que a agroflorestação se adapta especialmente bem à agricultura familiar camponesa, além de ser uma solução sustentável para a recuperação de terrenos afetados por incêndios florestais”, destacou García.
Por sua vez, o Seremi da Agricultura, Antonio Arriagada, ressaltou a coordenação interinstitucional do setor silvoagropecuário para fortalecer a agricultura familiar camponesa e o sistema produtivo regional. “O setor florestal é fundamental no PIB regional, e sua convivência com outras atividades produtivas, como as desenvolvidas no Vale de Itata, é essencial, tanto para prevenir incêndios quanto para aumentar a produtividade regional”, afirmou Arriagada.
Fernanda Azócar, diretora regional do Indap, explicou que as capacitações incluem trabalho em campo em propriedades de usuários do INDAP onde o modelo de agroflorestação está sendo implementado. “Estamos comprometidos com a transição para uma agricultura mais sustentável e resiliente frente às mudanças climáticas, e este convênio faz parte da nossa estratégia para mitigar os efeitos adversos, como os incêndios florestais”, disse Azócar.
A gerente da sede Biobío do Infor, Karina Luengo, destacou a relevância deste convênio para fortalecer o trabalho técnico na região de Ñuble. “Este acordo permite transferir o conhecimento que desenvolvemos no INFOR para as equipes que trabalham diretamente com os agricultores, promovendo um uso mais eficiente e diversificado das propriedades, com base em critérios de ordenamento territorial”, concluiu Luengo.
Dessa forma, a região de Ñuble busca fornecer ferramentas produtivas integradas para o desenvolvimento sustentável, fomentando a agroflorestação como modelo de produção e melhorando a qualidade de vida da agricultura familiar camponesa.
Fonte:La Discución