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Buscam fortalecer a investigação de incêndios florestais na Região do Biobío

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Dos 647 incêndios florestais investigados durante o período 2023-2024 pela CONAF, 56% tiveram origem intencional, 40% por negligência, 3,6% por acidentalidade e 0,4% por causas desconhecidas.

A Unidade de Análise e Diagnóstico (UAD) da Corporação Nacional Florestal (Conaf) realizou uma capacitação sobre investigação de incêndios florestais para as diversas empresas privadas associadas à Corporação Chilena da Madeira (Corma), na Região do Biobío.

A iniciativa busca fornecer ao setor privado conhecimentos sobre como é realizada a determinação da origem e causas desse tipo de sinistro, para reorientar as decisões relativas ao planejamento e gestão de medidas preventivas no território.

Sobre isso, o responsável pela Unidade de Análise e Diagnóstico da Conaf Biobío, Helios Pujol, explicou que se trata de “um trabalho conjunto dessa aliança público-privada, com o objetivo de apresentar às empresas a metodologia utilizada na investigação de incêndios florestais, destacando-se o Método das Evidências Físicas e suas etapas, que, aplicado de forma metódica e sistemática em todos os incêndios, permite determinar a área de origem e sua causa. Além disso, de acordo com esse procedimento, é possível reconstruir o avanço do incêndio por meio da leitura de todos os vestígios e marcas deixadas pelo fogo na vegetação e no meio físico, o que ajuda a identificar os setores críticos que devem ser protegidos e as descobertas”.

Além disso, o especialista enfatizou que “é fundamental que os chefes de brigadas mantenham a área de início do incêndio protegida e, idealmente, inalterada, para não prejudicar a investigação”.

O subgerente de prevenção de Incêndios Florestais da CMPC, Cristóbal Palazuelos, valorizou a capacitação. “Para nós, esse tipo de iniciativa é muito importante, porque fornece mais ferramentas a todos os colegas das empresas da Corma para identificar a real causa dos incêndios. Isso é fundamental para priorizar e focar na atividade de prevenção, evitando que o mesmo tipo de incêndio ocorra novamente e reduzindo o risco”, acrescentou.

Para a chefe de Proteção contra Incêndios Florestais da Forestal Comaco, Noelia Pérez, essas oportunidades são úteis para adquirir novos conhecimentos e reforçar o que já se sabe. “Acredito que são momentos muito importantes, especialmente para as pessoas que estão em campo. Creio que aí está a lacuna que devemos, de alguma forma, melhorar ou unir ideias para que eles tenham a maior informação e capacitação possível”.

Da mesma forma, o responsável pelo Patrimônio da Forestal Arauco, Freddy Chávez, acrescentou que “poderíamos dizer que é uma capacitação muito eficaz que estamos realizando. Vai nos ajudar a chegar à causa raiz de cada investigação que está sendo feita sobre os incêndios florestais que ocorrem tanto na região quanto em nível nacional”.

Investigação na Região do Biobío

Na Região do Biobío, foram investigados 647 incêndios florestais, correspondentes ao período 2023-2024. A análise determinou que 56% tiveram origem intencional, 40% por negligência, 3,6% por acidentalidade e 0,4% por causas desconhecidas.

Vale destacar que a Conaf está autorizada a investigar incêndios florestais, cujos resultados detalhados são repassados sob sigilo ao Ministério Público.

Fonte:Diario Concepción

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