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Ex-coordenador da macrozona sul pede reforço nas medidas de segurança durante as eleições

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Pablo Urquizar afirma que existe um alto risco de ações violentas. Ex-autoridades concordam que a população e os candidatos estão desprotegidos diante de possíveis ataques de grupos terroristas nas eleições deste fim de semana.

Um alerta às autoridades sobre a necessidade de reforçar as medidas de proteção durante o processo eleitoral, após o inédito ataque armado em Ercilla contra o prefeito e candidato à reeleição, ação que deixou três pessoas baleadas, foi feito pelo coordenador de segurança do governo anterior, Pablo Urquízar.

Na opinião do profissional, o cenário atual que o país enfrenta gera um alto risco de ações contra as autoridades e instituições do Estado. "Quando o Estado se encontra contraditório, confuso, ineficiente e ambíguo, é um terreno fértil para o terrorismo, o narcotráfico e o crime organizado", ressalta.

Ele acrescenta que "as estratégias para abordar um processo eleitoral necessariamente devem incluir questões de segurança, tanto para garantir que as pessoas votem sem sofrer violações quanto para assegurar o direito fundamental de serem protegidas em diversos aspectos de suas vidas".

Sobre o aumento da violência na macrozona sul, Urquizar enfatiza que "a realidade, no caso da macrozona sul, é que os atos de violência persistem e, nesse contexto, devem ser elaboradas estratégias preventivas em relação ao terrorismo, narcotráfico e crime organizado, onde é preciso ter consciência de que a situação não pode ser analisada em um contexto de normalidade".

Ex-autoridades políticas da região, que estiveram a cargo dos esquemas de segurança em diversas eleições, concordam que "o tradicional sempre foram os bloqueios e cortes de estradas que buscam impedir que os cidadãos se desloquem para votar".

O ex-intendente de La Araucanía, atual deputado pela região de Amarillos por Chile, Andrés Jouannet, afirma que "a população está desprotegida devido à ação de grupos terroristas, e isso inclui autoridades e candidatos a cargos eletivos".

Sobre a possibilidade de estabelecer medidas de segurança para candidatos em zonas de risco, Jouannet alerta que "é preciso lembrar que hoje temos um déficit nacional de 35 mil policiais, o que equivale a 40% do efetivo" e argumenta que "com esse déficit, é impossível dar garantias de segurança ao país e contar com medidas especiais para candidatos".

Para o ex-governador de Cautín, Richard Caifal, "embora a violência tenha se manifestado em outros processos eleitorais, não tinha essa conotação e impacto, porque colocou em risco a vida de muitas pessoas, com o uso de armas de fogo e feridos graves".

Segundo Gloria Naveillán, deputada e presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, os riscos de ataques contra autoridades "devem ser, sem dúvida, tema de debate" e antecipou que levantará o assunto na comissão.

A deputada acrescenta que "não há risco apenas para autoridades da macrozona sul, mas também na macrozona norte e em muitos municípios da Região Metropolitana devido à atuação do crime organizado".

Fonte: Edição assinatura deEl Mercurio

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