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Setor florestal do Uruguai gerará na indústria mais de 30.000 empregos a partir de 2025

Setor florestal do Uruguai gerará na indústria mais de 30.000 empregos a partir de 2025

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Segundo projeção da Direção Geral Florestal do país charrua, este setor contribuirá com 6% do PIB nacional.

O setor florestal no Uruguai aumentará sua relevância, tanto que em 2025 estima-se que o setor industrial contribuirá com 6% do PIB e gerará mais de 30.200 empregos, com base na apresentação “Futuro do setor florestal”, exposta a uma delegação panamenha que visitou o Uruguai e realizou reuniões com autoridades e visitou viveiros, florestas e indústrias.

MISSÃO OFICIAL DO PANAMÁ NO URUGUAI

Segundo informou o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), começou no Uruguai a missão oficial de uma delegação proveniente do Panamá, composta por representantes do Ministério da Economia e Finanças (MEF), o Ministério do Comércio e Indústria, a Associação Nacional de Reflorestadores e Afins (ANARAP), o Ministério do Meio Ambiente (MIAMBIENTE) e a Corporação Andina de Fomento (CAF).

A comitiva foi recebida na Torre Executiva por Carlos Faroppa, Diretor Geral Florestal (DGF) do MGAP, junto com os assessores Leonardo Boragno e Cecilia Penengo, e o Diretor de Gestão de Florestas, Joaquín Garrido.

Durante esse dia, a delegação assistiu a várias apresentações focadas nos aspectos estratégicos e desafios do setor florestal no Uruguai.

Uma das apresentações, “Gestão da Floresta Nativa”, destacou a importância de conservar a biodiversidade através da Estratégia Nacional de Floresta Nativa.

Foram ressaltados os avanços na superfície florestada nas últimas décadas e explicado o marco normativo que protege os ecossistemas, incluindo a proibição do corte sem autorização e a regulamentação de produtos florestais como a lenha.

Outra apresentação, intitulada “Resultados da Lei Florestal”, abordou a evolução das plantações florestais desde a promulgação da primeira lei em 1987. Mostrou-se como a superfície plantada alcançou mais de 1,1 milhão de hectares em 2021, consolidando o setor como um motor de crescimento econômico.

Além disso, foi explicado o impacto dessa legislação na geração de empregos e no desenvolvimento rural, junto com os benefícios fiscais e os investimentos internacionais recebidos nos últimos anos.

Na apresentação “Futuro do Setor Florestal”, foram discutidas as projeções para 2025, onde, como antecipado, estima-se que a indústria florestal contribuirá com 6% do PIB e gerará mais de 30.200 empregos.

Foi dado especial ênfase às oportunidades de investimento, destacando as condições favoráveis do país charrua, como a estabilidade política, o marco regulatório transparente e as vantagens logísticas, incluindo melhorias na infraestrutura viária e ferroviária.

O encontro concluiu com uma discussão sobre os desafios futuros, como o desenvolvimento da bioeconomia e a promoção do uso da madeira na construção.

Também foi apresentado o Centro Tecnológico Florestal Madeireiro como um exemplo de articulação público-privada para a inovação e a melhoria da competitividade do setor.

OS NÚMEROS DO SETOR

Recentemente, durante a Uruforest realizada em Juan Lacaze, Colonia, o ministro Fernando Mattos expressou que o setor florestal pretende ter, nos próximos anos, US$ 4 bilhões em receitas (um recorde).

Com base em dados da Uruguay XXI atualizados no início de outubro, no que vai de 2024, o pódio de bens de exportação geradores de mais receita cambial é liderado pela celulose com US$ 1,888 bilhão, à frente da carne bovina e soja, com o segmento madeira e produtos de madeira no nono lugar com US$ 326 milhões.

PUEBLO CENTENARIO

Na terça-feira 22, a delegação panamenha continuou sua missão no Uruguai com uma visita à planta industrial UPM 2, localizada na zona franca de Pueblo Centenario, em Durazno.

A comitiva foi integrada por Enrique Vega (MEF), Javier Guillén (Ministério do Comércio e Indústria), Robert Gerhard Kroesen Starreveld e Jacobo Melamed Ureña (ANARAP), Carlos Espinosa Peña (MIAMBIENTE), Octavio Carrasquilla e Jorge Concha (CAF).

A delegação foi acompanhada por Carlos Faroppa, Leonardo Boragno, Cecilia Penengo e Joaquín Garrido.

Durante a visita, os delegados percorreram as instalações guiados por técnicos da DGF, que explicaram os processos produtivos, as medidas de sustentabilidade aplicadas e o impacto socioeconômico do projeto.

Entre os aspectos abordados, destacaram-se:

- Inovações em eficiência energética e manejo de recursos hídricos implementadas na UPM 2.

- Impacto social e desenvolvimento local, com ênfase na criação de empregos e na modernização da infraestrutura como o porto e a ferrovia.

- Cooperação público-privada, como um modelo exitoso para atrair investimentos internacionais no setor florestal.

Após o percurso, a delegação compartilhou um almoço nas instalações da UPM 2, propiciando um intercâmbio sobre possíveis colaborações entre Uruguai e Panamá em desenvolvimento florestal e industrial.

TACUAREMBÓ

Na quarta-feira 23, a delegação panamenha continuou sua agenda com visitas à planta de painéis compensados e ao viveiro florestal da LUMIN, assim como à serraria e à planta de CLT da Arboreal, ambos em Tacuarembó.

A delegação, novamente acompanhada pelos já citados anfitriões da DGF, na LUMIN conheceram o processo de fabricação de painéis compensados, com práticas que asseguram a sustentabilidade do ciclo produtivo; e o viveiro florestal, que fornece árvores de alta qualidade genética e desempenha um papel fundamental na cadeia produtiva.

Fonte:AmericaEconomia


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