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Contratantes florestais avaliam ações legais para garantir que o Estado cumpra seu dever de fornecer segurança

Contratantes florestais avaliam ações legais para garantir que o Estado cumpra seu dever de fornecer segurança

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O gerente da Associação de Contratantes Florestais, René Muñoz, expressa sua preocupação com as medidas que transferem a responsabilidade da segurança externa para as empresas, isentando o Estado de suas obrigações.

A Associação de Contratantes Florestais está avaliando todas as opções legais disponíveis, incluindo novas reclamações junto à OIT ou recursos de proteção, para garantir que o Estado cumpra seu dever de fornecer segurança. A determinação do sindicato é firme, e sua luta por justiça e segurança no trabalho continua, conforme afirmou René Muñoz, gerente da Associação de Contratantes Florestais.

Em uma entrevista ao Pasado Meridiano da Rádio El Conquistador, ele manifestou sua inquietação diante das modificações introduzidas pelo Ministério do Trabalho na Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. Essas mudanças, que surgem em um contexto de violência extrema, especialmente na macrorregião sul do Chile, obrigam as empresas a adotar medidas para mitigar riscos que, segundo Muñoz, deveriam ser competência do Estado.

A controvérsia surge a partir de uma reclamação apresentada pela associação à OIT, na qual denunciava a falta de condições adequadas para garantir a segurança dos trabalhadores no setor florestal. Como resposta, o Estado do Chile, em pleno processo de renovação de seu plano de segurança laboral, decidiu incorporar a exigência de que as empresas assumam responsabilidades pela segurança externa de suas operações.

Muñoz destacou que essa decisão foi tomada sem a participação direta dos afetados e acusa a Confederação da Produção e do Comércio (CPC) de não ter gerenciado adequadamente a defesa dos interesses do setor. A medida tem sido percebida como uma transferência indevida de responsabilidades que, constitucionalmente, cabem ao Estado.

A preocupação do sindicato está centrada em que a nova política pode estabelecer um precedente perigoso, onde qualquer incidente de segurança pode ser atribuído à empresa por não cumprir as diretrizes da política, mesmo que a raiz do problema seja a violência e a insegurança que deveriam ser controladas pelas autoridades.

Além disso, ele expressou preocupações sobre a falta de planejamento de longo prazo no setor florestal por parte das autoridades, em contraste com abordagens bem-sucedidas em outros lugares, como Mato Grosso, no Brasil.

Muñoz criticou a implementação de medidas emergenciais como soluções temporárias, em vez de estratégias sustentáveis que considerem o futuro do setor, incluindo prazos extensos de colheita para florestas. Ele argumentou que as empresas devem ser vistas como motores de desenvolvimento e geração de empregos, sugerindo que o investimento não será atraente se não for proporcionado um ambiente seguro e estável.

A entrevista completa no seguinte link:https://www.youtube.com/watch?v=8WUXxUWxpeU

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