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Pymemad alerta sobre "graves consequências" da eventual criação de um royalty florestal

Pymemad alerta sobre "graves consequências" da eventual criação de um royalty florestal

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Ideia foi proposta na Câmara dos Deputados e sindicato de pequenas e médias empresas de madeira pediu "conhecer a realidade antes de legislar".

A rejeição a um eventual "royalty" para a indústria florestal proposto por alguns parlamentares, entre eles o deputado Jaime Mulet, foi manifestada pelos líderes e integrantes da Pymemad, sindicato que reúne pequenos e médios industriais de madeira de Los Ríos.

Fernando Hales Chaban, presidente do sindicato na região, afirmou que esta é uma ideia "grave" e "absurda", porque "ignora a natureza desta atividade".

Ele detalhou que, em sua opinião, se trata de "um ataque direto" às duas maiores empresas do setor florestal, "mas também teria um impacto devastador para as PMEs, que já enfrentam um cenário econômico complexo, com leis que afetam diretamente o desenvolvimento e a sustentabilidade de seus negócios".

NÃO É MINERAÇÃO

A Pymemad nacional também expressou sua preocupação e pediu aos legisladores que não confundam esta atividade com a mineração ou a pesca, "que são as que geralmente estão sujeitas a royalties".

"Na mineração, uma vez que o mineral é extraído, não pode mais ser recuperado, por isso o royalty tem uma justificativa econômica. No caso da pesca, a atividade também é baseada na extração direta de um recurso natural que não pode ser armazenado ou regenerado imediatamente.

Pelo contrário, na atividade florestal, o processo é completamente diferente. As empresas precisam adquirir terras, plantar árvores, esperar anos — às vezes décadas — para que as árvores cresçam, e depois investir na infraestrutura necessária para colhê-las, processá-las e transformá-las em produtos. Além disso, as plantações florestais se regeneram, e o ciclo produtivo é renovável. Não se trata de um recurso que se esgota de forma irreversível, como na mineração", explicaram.

IMPACTO NAS PMES

"A proposta de instituir um royalty florestal é, em nossa opinião, um erro. Não só afeta as grandes empresas, mas coloca em risco a estabilidade e o futuro das pequenas e médias empresas florestais, que já enfrentam desafios econômicos consideráveis", destacou Hales.

"É hora de os políticos entenderem as realidades das PMEs e trabalharem para criar um ambiente econômico mais justo e sustentável para todos. A criação de um sistema mais justo para o setor florestal passa por uma abordagem que valorize e apoie as PMEs, em vez de submetê-las a uma nova carga tributária que pode ser prejudicial para sua sobrevivência. As PMEs são o motor de nossa economia, e seu fortalecimento deve ser uma prioridade, não um ônus adicional", acrescentou.

E reforçou que a Pymemad está impulsionando uma mudança na forma como as PMEs são classificadas e incentivadas.

"Precisamos de um sistema que entenda as realidades específicas de cada setor e que permita a cooperação entre grandes e pequenas empresas, fomentando a cadeia produtiva e o desenvolvimento sustentável", concluiu.

"A proposta de um royalty florestal é um erro. Não só afeta as grandes empresas, mas coloca em risco a estabilidade e o futuro das pequenas e médias empresas florestais"

Fonte: edição assinatura doAustral de Valdivia


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