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Preparados para o fogo: Conaf implementa estratégias diante da nova temporada de incêndios

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Com 42 brigadas terrestres, 11 aeronaves e trabalho conjunto com municípios, Biobío enfrenta uma temporada marcada por altas temperaturas e as mudanças climáticas.

O diretor regional da Corporação Nacional Florestal (Conaf) em Biobío, Rodrigo Jara Ortega, detalhou os recursos disponíveis para a temporada de incêndios florestais 2024-2025, incluindo brigadas terrestres, aeronaves e um trabalho coordenado com a Delegação Presidencial, o Governo Regional, os municípios, CORMA, Senapred e Bombeiros.

Isso responde às condições que favorecem a propagação de sinistros. “Temos um contingente importante de brigadistas que já está ativo. A entrada dos recursos será gradual até as primeiras semanas de dezembro. Até lá, devemos contar com 42 brigadas terrestres, quatro delas noturnas, integradas por um total de 520 pessoas”, informou Jara Ortega, que acrescentou que esse número mantém o esquema do ano passado. Quanto ao recurso aéreo, explicou que “pretendemos contar com as mesmas 11 aeronaves da temporada passada. Sua chegada também será escalonada, e a totalidade deve estar operacional em meados de dezembro.”

PREVENÇÃO E ANÁLISE DIANTE DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Atualmente, Biobío já conta com cerca de 300 brigadistas distribuídos em 30 brigadas operacionais nas diferentes províncias. “Na prevenção, trabalhamos o ano todo com a Delegação e o Governo Regional, além dos municípios e atores como CORMA, Senapred e Bombeiros. Esse trabalho conjunto é fundamental para enfrentar a temporada”, destacou o diretor regional. Jara Ortega enfatizou o papel dos municípios: “Na pirâmide da prevenção, eles estão na base, e por isso somos parte dos Cogrid que são organizados.”

A colaboração, acrescentou, começou com bastante antecedência a nível provincial e regional. Sobre os desafios climáticos, indicou que “estamos sofrendo os efeitos das mudanças climáticas, que geram cenários imprevisíveis, como chuvas extremas na Espanha e altas temperaturas no Mediterrâneo. O Chile e nossa região não estão isentos dessas tendências, o que aumenta a probabilidade de episódios de altas temperaturas.”

A análise das condições meteorológicas permite identificar as áreas de maior risco e coordenar os atores envolvidos. Até agora, Biobío registra cerca de 20 incêndios florestais, significativamente menos que os 90 da mesma data no ano passado. “Esperamos que a ocorrência de incêndios se concentre entre meados de dezembro e o período mais crítico, em janeiro e fevereiro”, explicou o porta-voz da Conaf.

RESTRIÇÃO DE QUEIMADAS

50% dos incêndios na região têm origem intencional, enquanto outra parte significativa se deve a negligências, como queimadas descontroladas ou uso de ferramentas que geram faíscas. Diante disso, a Conaf decidiu suspender as queimadas controladas até que as condições permitam. “Para evitar negligências ou acidentes, restringimos as queimadas em Biobío”, informou Jara Ortega. Sobre os incêndios intencionais, o diretor afirmou que “em coordenação com o Ministério Público, estamos gerando subsídios para investigações que possam identificar e punir os responsáveis”.

Fonte: edição impressa digital deLa Tribuna

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