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Sindicatos e parlamentares da macrozona sul afirmam que "não é possível reduzir" o estado de exceção

Sindicatos e parlamentares da macrozona sul afirmam que "não é possível reduzir" o estado de exceção

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Medida está em vigor há dois anos e meio.

No fim de semana, completaram-se 30 meses desde o início do estado de exceção decretado pelo presidente Gabriel Boric, em maio de 2022. Para a senadora pela Araucanía, Carmen Gloria Aravena (Rep), isso ocorreu quando o Executivo "decidiu que era impossível continuar negando o que acontece na macrozona sul".

Apesar de, nos últimos dois anos e meio, a medida ter permitido reduzir significativamente os atos de violência rural, a congressista afirma que "ainda somos testemunhas de ataques a trabalhadores em plena luz do dia, assim como queimas de maquinários e casas de famílias inocentes". Por isso, ela pede acelerar a discussão da agenda de segurança, "para pôr fim a uma medida que deveria ter sido excepcional, mas que a realidade mostrou não ser possível reduzir".

O deputado Miguel Mellado (RN) afirma que o governo "não vai acabar com o estado de exceção" porque a medida "tem sido um espantalho que permitiu diminuir os ataques", mas que não acabará com as organizações radicalizadas, que "hoje atacam sem reivindicação territorial, mas para reafirmar que o estado de exceção não pode terminar".

Além disso, para o deputado Miguel Becker (RN), a extensão do estado de exceção "é um exemplo de que o controle da segurança e do terrorismo é uma tarefa pendente deste governo, assim como o orçamento para o Exército". Assim, o ex-prefeito de Temuco pediu "reconsiderar o investimento em Defesa", considerando o deslocamento permanente de tropas na macrozona sul.

Tramitação de leis

A Multigremial da Araucanía afirma que "apesar de 95% do mandato do presidente Boric ter sido sob estado de exceção na macrozona sul, os habitantes das zonas rurais da Araucanía e da província de Arauco ainda não podem viver em paz".

Segundo o presidente dos sindicatos produtivos da região, Patricio Santibáñez, "é necessário que o governo acelere a tramitação de leis como a Antiterrorista, que completou mais de 500 dias (no Congresso), ou a Lei de Inteligência do Estado, que está há mais de 2.200 dias".

A Associação de Agricultores Unidos alerta que a medida atacou uma parte do conflito, mas não combate a pobreza na região. O presidente do sindicato, Camilo Guzmán, acusa que é "preciso atacar o terrorismo econômico", o que também implica "gerar emprego e investimento para melhorar as condições econômicas do setor rural".

Fonte: edição assinatura deEl Mercurio

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