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Crise no setor florestal chileno: Um alerta sobre violência e abastecimento

Crise no setor florestal chileno: Um alerta sobre violência e abastecimento

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Na última edição de Conversando com a Acoforag, René Muñoz expõe a crítica situação do setor florestal, afetado pela violência e pela falta de abastecimento, colocando em risco milhares de empregos.

Durante o episódio número 43 de Conversando com a Acoforag, René Muñoz, gerente da Associação de Contratistas Florestais (Acoforag), junto com a jornalista María José Llodrá, abordou a delicada situação que o setor florestal enfrenta no Chile.

Muñoz destacou que a crise não afeta apenas as empresas diretamente vinculadas ao ramo, mas também repercute em uma ampla gama de serviços relacionados, como o transporte, impactando aproximadamente 600.000 trabalhadores de forma direta e indireta.

O setor, que já foi o segundo maior exportador do país, caiu para a quarta posição, com exportações que variam entre 5,5 e 6 bilhões de dólares. Apesar de ter um potencial significativo, o setor não conseguiu capitalizá-lo devido a múltiplos desafios.

Um dos principais problemas enfrentados pela indústria é a violência na região da Araucanía, que persiste apesar dos esforços para controlá-la. Muñoz informou que, embora os atentados tenham diminuído de quarenta e oito no ano passado para vinte e seis ou vinte e sete projetados para este ano, a situação ainda é grave. A violência não só afastou investimentos, mas também evoluiu para um crime organizado que mistura terrorismo com narcotráfico, tráfico de armas e outros delitos.

Além disso, Muñoz apontou que as leis atuais, como a lei de roubo de madeira e a lei de usurpações, não foram tão eficazes quanto o esperado para melhorar os padrões de segurança. Apesar das reformas legais, o roubo de madeira continua, adaptando-se às medidas de controle, e estima-se que entre cem e cento e dez mil hectares tenham sido ocupados por grupos indígenas, reduzindo o abastecimento e a atividade industrial.

Outro aspecto preocupante são os incêndios florestais intencionais, que a cada temporada trazem uma incerteza significativa para o setor. No Chile, registram-se entre cinco mil e quinhentos e seis mil e quinhentos incêndios por ano, com setecentas mil hectares de plantações queimadas na última década.

A crise do setor florestal chileno é um chamado à ação para abordar esses problemas de forma integral e garantir a sustentabilidade e segurança de uma indústria vital para a economia e o emprego no país.


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