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Funcionário da Conaf detido por mega incêndios em Valparaíso teria tido "30 pontos de 30" em teste psicológico, segundo diretora da instituição

Funcionário da Conaf detido por mega incêndios em Valparaíso teria tido "30 pontos de 30" em teste psicológico, segundo diretora da instituição

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Baldini afirmou que esta situação "é muito chocante para nós. Estamos realmente afetados. Eles sabiam o dano que causavam, não apenas ao meio ambiente, mas também aos seus próprios colegas de trabalho".

A diretora executiva da Corporação Nacional Florestal (Conaf), Aida Baldini, falou sobre a detenção de quatro novos funcionários da instituição envolvidos nos mega incêndios de Valparaíso em fevereiro deste ano.

Nesse sentido, detalhou que um dos detidos "estava ouvindo absolutamente todas as ordens, sabia onde estávamos combatendo com maior intensidade e podiam acender um foco em outra parte", já que atuava como "motorista de um posto de comando". Enquanto outro era "um chefe de equipe que teve duas temporadas como brigadista, com bom desempenho", e outro dos detidos era um brigadista que trabalhou quatro temporadas na instituição estatal.

Sobre o nível de filtro que a entidade tem para selecionar seus trabalhadores, Baldini destacou que "nesta temporada foram aplicados testes muito específicos", que inclusive podem detectar "esse tipo de mentalidade".

"Foram aplicadas entrevistas com psicólogos. Hoje temos muitos psicólogos dentro da Conaf. Neste momento, estamos aprofundando ainda mais o trabalho", reforçou.

Apesar disso, a diretora da Conaf informou que um dos acusados por esses crimes obteve "30 pontos de 30" nos testes psicológicos para ingressar na instituição.

"Foi formada uma comissão de especialistas para a seleção de Brigadistas e também estamos trabalhando com os Bombeiros. Eles também têm o mesmo problema, mas já estamos trabalhando para combater esse tipo de mentalidade, porque não podemos dizer que seja um piromaníaco, mas temos incendiários", acrescentou.

A situação dentro da Conaf

Da mesma forma, a funcionária descartou que haja uma associação ilícita dentro da organização e que "honestamente acreditamos que não vai além das pessoas que estão envolvidas (...) sempre trabalhamos com a PDI para entregar todos os antecedentes. Havia suspeitas porque eram sempre lugares muito estratégicos, com muito conhecimento, mas acreditamos que não passa deste nível que já foi determinado pelo Ministério Público".

Seguindo essa linha, Baldini afirmou que esta situação "é muito chocante para nós. Estamos realmente afetados. Eles sabiam o dano que causavam, não apenas ao meio ambiente, mas também aos seus próprios colegas de trabalho".

Por outro lado, ela mencionou o contexto em que se deve trabalhar na Conaf: "O combate a incêndios florestais exige grandes sacrifícios. É acordar muito cedo ou não dormir. É sentir o roçar do fogo, a sensação do fogo ou se concentrar no ataque e, de repente, o fogo aparecer por trás. Digo, é muito perigoso".

Por isso, indicou, "estamos fazendo uma proposta para ter um código próprio para os brigadistas, que é diferente de qualquer outro trabalho. Não podemos expor as pessoas a muitas horas de trabalho, porque seu desempenho e sua vida correm perigo".

Fonte:Duna

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