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Esteban Krause explica desafio na Conaf e esclarece que designação não foi por ter "um cargo guardado"

Esteban Krause explica desafio na Conaf e esclarece que designação não foi por ter "um cargo guardado"

Em entrevista ao Diário La Tribuna, o ex-prefeito de Los Ángeles explicou como foram as gestões e quando lhe ofereceram o cargo, além de revelar suas motivações para retornar a uma instituição onde já havia trabalhado em dois períodos anteriores.

Na semana passada prefeito, hoje diretor regional da Corporação Nacional Florestal (Conaf). Esse é o presente de Esteban Krause, o ex-chefe municipal de Los Ángeles por 12 anos que, poucos dias após deixar o cargo, já assumiu um novo desafio.

Foi na segunda-feira passada que Krause anunciou em sua conta no Instagram que se tornaria diretor regional da Conaf, uma instituição onde trabalhou em dois períodos, antes de ser governador provincial (entre 1988 e 2002) e antes de sua etapa como prefeito (2010 e 2012).

Sem tempo para descanso e focado em suas novas tarefas, o engenheiro florestal de profissão aborda em entrevista ao Diário La Tribuna suas motivações para voltar à Conaf, explica como ocorreram as gestões e esclarece que esta designação não se deve a uma obrigatoriedade por ter atuado anteriormente no órgão.

ENTREVISTA

-Primeiramente, como você recebe este cargo? Quais são os desafios após esta nomeação?

-Recebo com muita responsabilidade e também com entusiasmo, porque volto a uma instituição que conheço, onde trabalhei e onde passei grande parte da minha vida como funcionário público. Sinto que hoje a Conaf avançou muito em todas as linhas de ação, especialmente no combate a incêndios florestais, e que, com minha experiência, posso contribuir em alguma particularidade para a instituição. Então, estou muito animado por voltar ao lugar onde nasci profissionalmente.

Conte-nos, talvez muita gente tenha esquecido que antes de ser governador, você ocupou um cargo na Conaf. É o mesmo que vai desempenhar agora?

-Entrei na Conaf em 1988, ocupei diferentes cargos em nível provincial, cheguei a ser chefe provincial até o ano 2000, e de 2000 a 2002 fui diretor regional. Ou seja, esta é a segunda vez que ocupo o mesmo cargo.

-E quando você voltou à Conaf em 2010, em qual cargo atuou?

-Quando terminei meu mandato como governador em março de 2010, voltei à Conaf para a função que tinha em 1988, ou seja, como engenheiro florestal profissional, recomeçando do zero.

-Esta designação, então, não foi por sucessão legal, mas por decisão das autoridades do governo?

-O ministro (da Agricultura, Esteban Valenzuela) e a diretora nacional da Conaf (Aída Baldini) decidiram que eu seria o diretor regional, mas não porque eu tivesse um cargo guardado ou um espaço reservado. Eu havia deixado de ser funcionário quando assumi como prefeito (…). Tenho um currículo que permite dizer que poderia fazer isso.

-Como foram essas semanas anteriores? Quando o chamaram para oferecer o cargo?

-Esta conversa com a diretora nacional ocorreu na quarta-feira passada, no meu penúltimo dia como prefeito. Pensei a respeito e na sexta-feira à tarde foi confirmado.

-Como foram seus primeiros dias como diretor regional da Conaf? O que vem nas próximas semanas?

-Tenho realizado algumas atividades protocolares. Tive uma reunião com a secretária regional de Agricultura (Pamela Gatti) e o diretor regional do Senapred (Alejandro Sandoval), tratando principalmente do tema dos incêndios florestais, que é nossa maior preocupação nesta época. (Estamos) coordenando e confirmando o que a Conaf já havia feito.

-Sobre os incêndios florestais, qual é o alerta que você faz para a temporada que se aproxima?

-Além do que nós, como Conaf, fazemos, acredito que é necessário reforçar a responsabilidade de outras instituições na prevenção de incêndios florestais. Refiro-me, por exemplo, aos municípios, que têm um papel muito importante e podem colaborar fortemente na conscientização sobre incêndios.

Fonte:La Tribuna

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