Chillán aprova Plano Comunal de Emergências diante de temporada que se antecipa complexa em incêndios
A Municipalidade de Chillán aprovou o novo Plano Comunal de Emergências, tornando-se uma das 27 comunas do país a dispor de um instrumento de planejamento para evitar contingências que coloquem em risco a vida humana, bens e o ecossistema.
O prefeito de Chillán, Camilo Benavente, homologou o marco regulatório comunal durante uma sessão em que também se atualizou o Comitê Comunal de Emergências, formado por representantes de entidades estatais e do conselho municipal.
A autoridade comunal afirmou que esta aprovação ocorre antes de uma temporada de verão que, segundo especialistas, será "complexa" para o desenvolvimento de incêndios florestais, devido às altas temperaturas previstas.
“O que fizemos foi avançar na articulação dos recursos que deveremos disponibilizar, nas coordenações e gestões necessárias para enfrentar adequadamente este verão que, em teoria, será bastante desafiador”, destacou o prefeito.
O novo Plano Comunal de Emergências busca, entre múltiplos temas, “proteger a vida, a integridade e o bem-estar da população da comuna diante de situações de emergência, derivadas de qualquer tipo de ameaça”.
Além disso, aborda temas relacionados à coordenação do Comitê de Gestão de Risco de Desastres (Cogrid), à comunicação e informação durante emergências, e ao sistema de avaliação de danos e necessidades.
O diretor de Emergências da Municipalidade de Chillán, Víctor Fernández, destacou: “Chillán é uma das poucas comunas do país que conta com esses instrumentos de preparação e planejamento para emergências. A nível nacional, Chillán está entre as 29 comunas que cumprem todos esses processos, o que nos permite ter relativa tranquilidade em relação à próxima temporada de verão”.
A redução do risco de desastres é uma ferramenta para apoiar o desenvolvimento sustentável, visando identificar e reduzir vulnerabilidades, além de melhorar as capacidades da população e do território em harmonia com o meio ambiente, buscando minimizar perdas potenciais e retrocessos no desenvolvimento socioeconômico local devido à ativação de uma ameaça.
Medidas até o momento
Até agora, a Municipalidade de Chillán realizou uma campanha para a criação de corta-fogos na comuna, totalizando mais de 400.000 metros quadrados desses caminhos protetores ao redor da capital e em zonas rurais.
A nova diretora da Direção de Desenvolvimento Comunitário (Dideco), Alejandra Martínez, destacou: “Aprovamos nosso plano, atualizamos, todos os atores estiveram presentes e, no caso da Dideco, revisamos nossas responsabilidades e como responderemos aos vizinhos em emergências”.
Lautaro Arias Berrocal, recém-empossado diretor de Segurança Pública e Inspeção Municipal, ressaltou: “Como membros do Comitê Comunal, estamos prontos para colaborar. Estamos trabalhando nisso, por isso essas coordenações e articulações com outras instituições, como Bombeiros e Conaf, são essenciais para evitar eventos que afetem nossas comunidades rurais e urbanas”.
A Municipalidade de Chillán se prepara para evitar situações como a de 2023, quando um incêndio de grandes proporções afetou extensas áreas de Chillán e Chillán Viejo nos limites comunais.
Representantes da Conaf presentes destacaram que a prevenção é fundamental, pois enfrentar múltiplos focos simultaneamente na região dificultará o trabalho das brigadas em Ñuble em cada incidente.
Fonte:La Discusión