Contratantes florestais rejeitam redução do Estado de Exceção em Arauco e Biobío devido à persistência da violência
O Governo indicou que é uma situação analisada constantemente, levando em conta a segurança e o desenvolvimento das províncias sob esta medida.
A Associação de Contratantes Florestais, por meio de seu gerente, René Muñoz, manifestou sua rejeição a uma possível redução do Estado de Exceção nas províncias de Arauco e Biobío, argumentando que grupos violentos ainda atuam na região.
Ele afirmou que a medida deve permanecer em vigor até que se garanta que os grupos violentos estejam desarticulados e, assim, a atividade produtiva possa ser retomada. "Pretender reduzir sem oferecer uma condição diferente, onde a atividade industrial possa se recuperar, a atividade florestal possa se recuperar, acreditamos que são condições que não tornam recomendável o fim do estado de exceção", declarou.
O Governo destacou que é uma situação avaliada constantemente, considerando a segurança e o desenvolvimento das províncias sob esta medida.
Uma possível redução do Estado de Exceção vigente nas províncias de Arauco e Biobío, devido à diminuição dos atos violentos nos últimos meses, não agrada a algumas associações cujos membros realizam diversos trabalhos nessas áreas.
José Miguel Stegmeier, da Sociedade Agrícola de Biobío, compartilhou a opinião de Muñoz, afirmando que não há condições para encerrar o Estado de Exceção, muito menos para reduzir sua abrangência, pois isso apenas contribuiria para a continuidade da violência.
O delegado presidencial na região de Biobío, Eduardo Pacheco, insistiu que os números de atos violentos vêm diminuindo, além da prisão de integrantes de grupos radicais. No entanto, a possibilidade de reduzir a intensidade do Estado de Exceção é algo avaliado diariamente, concluiu.
A Associação de Municípios da Província de Arauco informou que, por enquanto, não emitirão uma opinião sobre o assunto, pois nesta quinta-feira realizarão uma reunião para definir uma posição comum sobre a possibilidade de encerrar ou pelo menos reduzir o Estado de Exceção.
Fonte:BiobioChile