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Projeto promove o desenvolvimento da indústria secundária da madeira no Chile

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Novas estatísticas da indústria secundária, desenvolvimento de tecnologias de P&D e a geração de informações que permitem a atualização de normas regulatórias são algumas das ações realizadas pelo INFOR com o objetivo de incentivar o uso da madeira e transformá-la no material do futuro para a construção de moradias no país.

O Instituto Florestal (INFOR) concluiu o encerramento do seu projeto “Fortalecimento das capacidades tecnológicas para o desenvolvimento da indústria secundária da madeira, por meio de bens públicos voltados ao setor da construção”, apoiado pela CORFO, atividade realizada no Laboratório de Madeira Estrutural que a instituição possui em sua sede no Biobío, localizada na comuna de San Pedro de la Paz.

A iniciativa, desenvolvida entre 2018 e 2024, permitiu melhorar a cadeia produtiva e comercial desse material para agregar maior valor aos produtos obtidos a partir de seu tratamento.

Sandra Gacitúa, diretora executiva do INFOR, destacou que “conseguimos agregar valor ao uso da madeira na construção. Além disso, fomos capazes de gerar novas estatísticas sobre a indústria secundária, o uso de tecnologias e a atualização de normas para construção de moradias em madeira”.

De fato, os profissionais responsáveis buscaram incorporar madeiras de novas espécies aos marcos regulatórios, fortalecer a vigilância tecnológica de P&D e desenvolver uma melhor infraestrutura e equipamentos na área.

O projeto contou com um conselho consultivo público-privado presidido pela subsecretária de Agricultura, Ignacia Fernández, que também foi integrado por diversas instituições, como Pymemad, CORMA, o Ministério da Habitação e a Câmara Chilena da Construção (CCHC).

“O Instituto Florestal tem gerado estatísticas ao longo de seus mais de 60 anos, mas da indústria primária. Poder contar com dados da indústria secundária permite começar a trabalhar em políticas públicas, especialmente em um cenário de crise climática e habitacional”, afirmou Susana Benedetti, diretora dessa instância.

Por sua vez, a secretária regional ministerial de Agricultura da região do Biobío, Pamela Gatti, destacou o trabalho do INFOR por “impulsionar a inovação, a transferência tecnológica e as normas associadas ao setor, que caminham na direção do que temos promovido como Governo para uma construção sustentável”.

Madeira para um futuro sustentável.

Um dos maiores desafios apontados pelos especialistas foi conscientizar sobre a qualidade da madeira em comparação com outros materiais, como concreto armado e aço, na construção.

“Não estamos falando de moradias emergenciais. Antes, pensava-se que a madeira era uma construção mais precária, mas as normas e as novas tecnologias permitem falar de uma construção que cumpre os mesmos requisitos que outras materialidades”, explicou Susana Jara, engenheira de construção da Divisão Técnica de Estudo e Fomento Habitacional do Ministério da Habitação.

Na mesma linha, Frane Zilic, gerente do Biobío Madeira da CORFO, afirmou que a madeira “é a melhor solução, e vamos lutar para que tenha um papel predominante devido às suas credenciais sustentáveis. A indústria da construção precisa de madeira, por suas credenciais ambientais, sociais e econômicas”.

O seminário também contou com a presença do renomado arquiteto Gonzalo Mardones, vencedor do VI Concurso de Obras de Arquitetura em Madeira (2022) com o “Jardim Infantil Bambu”. Segundo o criador nacional, esse material está ganhando espaço atualmente entre os construtores mais destacados internacionalmente.

“A madeira oferece uma possibilidade única como material, pois não há outro igual diante das mudanças ambientais. É o mais nobre, o mais belo, o mais antigo do mundo e o mais próximo do homem. Não existe um material eterno, mas a madeira bem tratada tem durabilidade”, concluiu.


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