"Não se pode viver tranquilo na Araucanía": vítima estima em R$400 milhões os danos por atentado
Em cerca de R$400 milhões de pesos, a família Provost calculou as perdas após o ataque incendiário que atingiu a empresa na madrugada de hoje no setor de Metrenco, em Padre Las Casas, na região da Araucanía.
Por volta das 3 da madrugada, um grupo de indivíduos encapuzados chegou ao local, situado a cerca de 13 quilômetros ao sul de Temuco, e seis caminhões e um carro foram queimados. Além disso, uma voluntária do Corpo de Bombeiros ficou ferida após sofrer uma queda durante o combate às chamas.
O ataque foi reivindicado por meio de um panfleto pela organização radical Waichan Auka Mapu (WAM), fazendo alusão a Luis Tranamil, condenado a 32 anos pelo crime do cabo Eugenio Naín, ocorrido em 30 de outubro de 2020.
“Não se pode viver tranquilo na Araucanía”
O filho dos donos da empresa afetada por esse ato de violência, Nicolás Provost, informou que os prejuízos causados chegam a cerca de R$400 milhões. “São seis caminhões totalmente queimados, algumas rampas e veículos no interior, além dos outros danos”.
Após o ocorrido, o afetado afirmou que “já não se pode viver tranquilo na Araucanía, pois nem sequer nos deixam trabalhar, não podemos ficar em paz. Minha família trabalhou a vida toda com caminhões, e em uma noite vêm e queimam tudo”.
Ele garantiu que o ataque os pegou de surpresa, pois nunca receberam ameaças que indicassem o que poderia acontecer. Segundo ele, apenas alguns dos caminhões tinham seguro.
Ele também pediu às autoridades que tentem controlar a situação, já que os responsáveis “andam soltos por todos os lados, e a gente não pode nem ficar tranquilo na estrada”.
Nas perícias realizadas até o momento pela Polícia de Investigação, não foram encontrados cartuchos de bala.
Fonte:BiobioChile