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Biobío: 2 mil hectares agrícolas estão em processo de recuperação após incêndios de 2023

Biobío: 2 mil hectares agrícolas estão em processo de recuperação após incêndios de 2023

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  • René Muñoz, gerente da Associação de Contratistas Florestais, falou sobre o processo de recuperação, após os incêndios de fevereiro de 2023, dos pequenos proprietários florestais da Região do Biobío, um ano após os sinistros.

2.165 hectares dedicados ao trabalho agrícola na Região do Biobío, que foram queimados após os incêndios de fevereiro de 2023, estão em processo de recuperação por meio de diversos programas promovidos pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário (Indap).

Especificamente, o Indap implementou diversas iniciativas de recuperação agrícola após os sinistros, como o Sistema de Incentivos para a Sustentabilidade Agroambiental dos Solos Agropecuários (SIRSD-S), alcançando 668 usuários em 11 comunas da Região.

“Junto com a entrega de alimentação animal e incentivos de reabilitação produtiva para os camponeses afetados pelos incêndios florestais de 2023, desde o Indap também apoiamos nossos usuários por meio de programas regulares, como o Sistema de Incentivos para a Sustentabilidade Agroambiental dos Solos Agropecuários”, afirmou Marcela Rodríguez, chefe de Fomento do Indap Biobío.

Da mesma forma, Rodríguez detalhou as hectares e usuários alcançados, além do investimento total envolvido na implementação, que, entre recursos regulares e de emergência, atingiu $944 milhões.

“Reconhecendo a urgência e a magnitude do desafio pós-incêndios, destinamos recursos adicionais a este programa no valor de $233 milhões, beneficiando diretamente 148 agricultores na recuperação de 295 hectares de solo agrícola no total. Este trabalho foi realizado em 11 comunas da região e concentrou-se em Santa Juana, Contulmo e Nacimiento, algumas das mais afetadas na temporada passada”, destacou a chefe de Fomento do Indap Biobío.

Vale destacar que, por meio do SIRSD-S, o Indap financia até 90% do custo total líquido para a realização de trabalhos e/ou práticas destinadas à recuperação dos solos agropecuários degradados e/ou à manutenção dos solos agropecuários já recuperados, de acordo com a tabela de custos vigente do programa. Também financia o custo da assistência técnica necessária para a formulação e, quando aplicável, para a execução dos planos de manejo.

“Além disso, por meio do orçamento regular do SIRSD-S para a Região, no valor de $711 milhões, assistimos 520 camponeses na elaboração e implementação de planos de manejo para a recuperação de 1.868 hectares de solo destinado à agricultura”, complementou a chefe de Fomento do Indap no Biobío.

Da mesma forma, Rodríguez afirmou que “com isso buscamos evitar que os solos retrocedam abaixo dos níveis mínimos técnicos já alcançados por nossos usuários para garantir o futuro da Agricultura Familiar Camponesa e Indígena. Algumas das práticas realizadas nas propriedades incluem a incorporação de fertilizantes, estabelecimento de coberturas vegetais e métodos de conservação de solos, entre outros”.

Temporada 2024

Em novembro de 2023, como informou o Diario Concepción, produtores agrícolas da Região realizaram coordenações com entidades públicas e privadas para melhorar os cenários do verão passado, quando os incêndios florestais consumiram mais de 180 mil hectares agrícolas e florestais.

Com a participação de sindicatos, a delegação presidencial, polícias e municípios, entre outros, buscou-se intensificar o avanço de corta-fogos em zonas de borda de estradas e bordas de florestas, junto a outras ações de prevenção.

Pequenos proprietários florestais

René Muñoz, gerente da Associação de Contratistas Florestais, falou sobre o processo de recuperação, após os incêndios de fevereiro de 2023, dos pequenos proprietários florestais da Região do Biobío, um ano após os sinistros.

“A verdade é que não vimos avanços. O único que se conseguiu recuperar, em termos de reflorestamento, é o que corresponde às grandes empresas, que obviamente o têm como patrimônio para abastecer suas indústrias”, enfatizou Muñoz.

Nessa linha, o presidente da Associação de Contratistas Florestais afirmou que, em geral, o pequeno proprietário, como, por exemplo, uma PME que teve suas 20 hectares de trabalho queimadas, “está absolutamente abandonado”, complementando que “hoje ninguém tem dinheiro para recuperar essa superfície se não for apoiado pelo Estado”.

Nesse sentido, Muñoz esclareceu que ainda não foram recuperadas hectares queimadas após os incêndios registrados no verão de 2017 e comentou que “também não foram recuperados muitos desses terrenos que queimaram na sétima região e algo que vem na oitava Região como combustível para futuros incêndios e outras desgraças que possam ocorrer”.

“Desde o ano de 2017 até hoje, foram reflorestadas 15 mil hectares, contra uma superfície de 250 mil hectares queimadas, podemos ver que o número é insignificante”, concluiu o presidente da Associação de Contratistas Florestais.

Floresta nativa

A Corporação Nacional Florestal (Conaf), durante 2023, plantou na Região do Biobío 544 hectares de floresta nativa em solos afetados pelos incêndios florestais do ano passado e em territórios onde surgiu a necessidade das comunidades de contar com plantações nativas. Isso por meio dos programas Siembra por Chile e Más Bosques.

Além disso, para 2024, soma-se a implementação de um novo programa denominado Programa de Recuperação e Restauração Florestal para a Prevenção de Incêndios Paisagens Resilientes, previsto para 1.100 hectares no Biobío.

Fonte:www.diarioconcepcion.cl

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